14 vereadores de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, votaram a favor e aprovaram um projeto de lei que institui auxílio-alimentação mensal de R$ 5 mil para o prefeito Sivaldo Albino (PSB). Além do gestor, a medida também prevê o pagamento de valores para o vice-prefeito, aos secretários e aos presidentes de autarquias do município.
Formada por 17 vereadores,
somente três parlamentares votaram contra a medida. O Projeto de Lei nº
023/2025, enviado pelo Executivo em regime de urgência, passou por duas
votações e recebeu a maioria dos votos.
Confira como votaram os
vereadores
Fabiana Zoobi (PSB) - Sim
Professor Márcio (PV) – Sim
Matheus Martins (PSB) – Sim
Alcindo Correia (PSB) – Sim
Bruno Taveira
(Solidariedade) – Sim
Luizinho Roldão (PSB) – Sim
Erivan Pita (PSB) – Sim
Leleu Andrade (PT) – Sim
Luzia da Saúde (PSB) – Sim
Marcos Lins (Republicanos) –
Sim
Johny Albino (PSB) – Sim
Juca Viana (Republicanos) –
Sim
Darliane de Natalico
(Republicanos) – Sim
Nelma Carvalho
(Solidariedade) – Sim
Os três parlamentares que votaram contra foram: Ruber Neto (PSD), Fernando da Iza (PSDB) e Thiago Paes (PL).
A proposta segue agora para sanção do prefeito, que
deve acontecer nos próximos dias. Com o novo benefício, os salários do
prefeito, vice-prefeito, secretários e presidentes terão um aumento.
·
Prefeito: atualmente em R$ 34.774,64, chegará a R$
39.774,64
·
Vice-prefeito: atualmente em R$ 17.387,32, passará
a R$ 19.887,32
·
Secretários e presidentes de autarquias: R$
13.770,00 para R$ 16.270,00
Além do benefício, os gestores continuarão a
receber diárias para custear despesas de deslocamento, hospedagem e alimentação
em viagens a serviço. No caso do prefeito e do vice, os valores variam entre R$
594,00 e R$ 1.633,50. Para secretários e presidentes de autarquias, vão de R$
371,25 a R$ 816,75.
O que dizem a prefeitura e a
câmara
Por meio de nota, a prefeitura de Garanhuns afirmou
que a medida está “dentro dos princípios legais da administração pública” e que
o auxílio tem caráter indenizatório, já adotado em outros municípios e estados,
além de poderes como Legislativo e Judiciário. Segundo o Executivo, o impacto
financeiro está previsto no orçamento e não fere a Lei de Responsabilidade
Fiscal.
Já a Câmara Municipal disse que o projeto seguiu
todos os trâmites legais, foi avaliado por comissões permanentes e aprovado em
votações abertas e nominais. O Legislativo ressaltou que o benefício é legal e
compatível com práticas de outros entes públicos. G1.
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