A Companhia Pernambucana de
Saneamento, a Compesa, divulgou na última quinta-feira (8), que durante uma
operação dois homens foram presos pelo crime de furto de água. Em uma das
ocorrências foram apreendidas bombas de alta potência que desviavam 1 milhão de
litros de água por mês, o suficiente para abastecer cem famílias.
Segundo a Compesa, o
flagrante foi feito próximo ao Sítio Umburama, na última segunda-feira (5). O
dono da propriedade foi preso. A segunda prisão ocorreu na terça (6), no bairro
das Rendeiras. Em um galpão, a água era desviada para abastecer dezenas de
caminhões-pipa que era vendida à população. O proprietário do local também foi
detido.
A água desviada desses
locais abastecia a Comunidade de Gonçalves Ferreira. A expectativa é que a
distribuição de água seja normalizada nesta zona rural até a próxima
terça-feira (13). A ação da Compesa, articulada pela Coordenação de Segurança
Patrimonial, teve o apoio das polícias Civil e Militar, Bombeiros, Secretaria
da Fazenda, Vigilância Sanitária e Instituto de Criminalística.
Desviar água é crime
O desvio de água com
ligações clandestinas é infração prevista no código penal, com penas previstas
de um a cinco anos de reclusão e multas, que podem variar entre R$ 5 mil a R$
50 mil reais. Além disso, o furto de água prejudica o abastecimento da
população e de equipamentos como hospitais, escolas, creches, asilos e órgãos
públicos.
Qualquer pessoa pode
denunciar essa situação, de forma anônima, no site, pela ouvidoria, ou no
aplicativo da Compesa.
G1.
0 Comentários