Larissa Manuella Calado
Lima, de 6 anos, morreu na última terça-feira (5), após sofrer um engasgo com
um pedaço de tapioca no domingo (3) em Belo Jardim, Agreste de Pernambuco. A
situação trágica reforça o alerta sobre os riscos do engasgo e a importância de
uma intervenção rápida em casos de obstrução das vias aéreas, especialmente em
crianças.
A menina foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h de Belo Jardim em estado grave, já desacordada e cianótica – apresentando uma coloração azulada na pele, que indica baixa oxigenação. Segundo relato dos pais, o engasgo havia ocorrido com um pedaço de tapioca.
Ao ser admitida na unidade de saúde, a equipe médica iniciou procedimentos de emergência, encaminhando Larissa para a sala vermelha e monitorando seus sinais vitais. A equipe médica realizou a remoção do pedaço de tapioca que estava obstruindo as vias respiratórias da criança. De acordo com a equipe médica, que conversou com exclusividade ao BJ1, “a paciente já estava em parada cardiorrespiratória, necessitando manobras de reanimação cardiopulmonar e intubação orotraqueal para tentar estabilizá-la”.
Após os procedimentos de estabilização, Larissa foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Instituto de Câncer Infantil do Agreste (ICIA), em Caruaru, com acompanhamento médico durante o transporte. Mesmo com todos os esforços, a menina não resistiu e veio a falecer dois dias depois.
Risco de engasgos em
crianças: cuidados e prevenção
manobras de primeiros
socorros, como a manobra de Heimlich, para agir prontamente em emergências de
engasgo enquanto aguardam atendimento médico.
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