"cookieOptions = {close};" Detento Pernambucano de alta periculosidade é transferido para Presídio Federal

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Detento Pernambucano de alta periculosidade é transferido para Presídio Federal

 

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Pernambuco (FICCO/PE) realizou na tarde de sexta-feira, dia 21, a transferência de um detento pernambucano de alta periculosidade para a Penitenciária Federal de Campo Grande/MS. O detento cumpria pena por homicídio qualificado no presídio de Igarassu e foi alvo da Operação Manguezais deflagrada em fevereiro deste ano, a qual investigou uma organização criminosa voltada para a prática dos crimes de tráfico de drogas e lavagem de capitais.

Durante as investigações, constatou-se o envolvimento dele nos atentados ocorridos em 14 de março de 2023 no estado do Rio Grande do Norte. Houveram 300 ataques criminosos registrados ao longo de oito dias a prédios públicos, comércios e veículos. Cerca de 56 cidades tiveram pelo menos um ataque desde o início das ações criminosas, sendo 168 suspeitos presos, 42 armas de fogo, 139 artefatos explosivos, 31 galões de combustíveis, 14 motos e 2 carros apreendidos. As ordens para as ações criminosas foram motivadas por exigências como aparelhos de televisão e visitas íntimas, para os presos do sistema penitenciário estadual.

A ação de transferência contou com o apoio operacional do Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, além de Policiais Penais. O detento permanecerá no sistema penitenciário federal pelo prazo inicial de 180 dias, podendo ser prorrogado.

A operação Manguezais ocorreu entre dias 30/1 e 18/2 e foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e 29 prisões. A investigação foi iniciada no final de 2022, tendo como foco um grupo chefiado por um presidiário, que já respondia a outros processos criminais e que estava atuando com o tráfico de drogas na região de Rio Formoso, Tamandaré e outras cidades do litoral sul de Pernambuco.

Com o avanço das investigações, chegou-se ao conhecimento das ramificações da organização criminosa, que possuía tentáculos nos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Minas Gerais e Mato Grosso. Além disso, havia uma setorização das atividades criminosas, com alas dos grupos atuando diretamente no tráfico, lavagem de dinheiro e na intimidação e guerra pelo domínio de áreas onde estabeleceram pontos de vendas de entorpecentes.

A Seção Pernambuco da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Pernambuco – FICCO/PE – composta pelas Polícias Federal (PF), Civil (PC), Militar(PM), Penal(PP), e Rodoviária Federal (PRF). A FICCO/PE foi criada através de Acordo de Cooperação Técnica para atuar, de forma conjunta na repressão, à criminalidade violenta, conjugando esforços e a expertise de cada órgão, trabalhando em ambiente comum com compartilhamento de informações e recursos materiais e humanos. Agreste VI0IENT0

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