A atitude foi motivada pelo
receio de ficar sem o produto, já que o principal produtor do país, o Rio
Grande do Sul foi atingido por uma enchente que destruiu as plantações de
arroz.
Em Caruaru, no Agreste de
Pernambuco, já tem supermercado limitando a quantidade de pacotes de arroz que
os consumidores podem comprar. A atitude foi motivada pelo receio de ficar sem
o produto, já que o principal produtor do país, o Rio Grande do Sul, foi
atingido por uma enchente que destruiu as plantações de arroz.
Em um estabelecimento de
Caruaru um aviso foi colocado no setor onde o insumo é vendido para informar
que cada consumidor pode comprar no máximo cinco pacotes de arroz.
Segundo o gerente Douglas
Cristiano, a medida foi tomada porque a demanda pelo arroz aumentou bastante e
eles já estão com dificuldade em abastecer as prateleiras com o cereal.
"A gente comprava o
estoque para passar 15 dias e agora não está passando nem uma semana com o
mesmo estoque", disse o gerente o supermercado.
A iniciativa do supermercado
é considerada normal por parte do Procon. De acordo com a Gerente -Geral em
Caruaru, Cyntia Nunes, o aumento da demanda causado pelas notícias da enchente
no Rio Grande do Sul deixam os consumidores com receio que falte o cereal e a
procura aumenta bastante.
Carlos mora em Caruaru e
após ver uma reportagem na TV ficou com medo. Ele foi ao supermercado na última
terça-feira (15) mas preferiu comprar só o que necessita para os próximos dias.
“ Comprei hoje só um quilo,
se for o caso depois eu vou em outro supermercado e compro mais. Eu estou
sabendo que vai ser liberado apenas cinco quilos para cada família”, contou
Carlos.
Além disso, outro fato chama
atenção, o valor do quilo do arroz está mais caro. O mais barato antes era
encontrado por menos de R$ 5 agora é possível encontrá-lo pelo dobro do preço
ou mais.
Enchente no Rio Grande do Sul
A Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul informou que o arroz que foi colhido garante o abastecimento do país. Até o momento, 114 mil toneladas do produto foram perdidas na enchente, o que representa 1,6% da colheita esperada. Ainda resta estimar as perdas em áreas que estão parcialmente submersas e de armazéns atingidos. G1
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