Cientistas colhem amostras de DNA da mulher mais velha do
mundo para descobrir chave da imortalidade
Aos 116 anos, ela não tem problemas de saúde, ouve bem e
ainda mantém uma conta no X
Maria Branyas, uma catalã de 116 anos, já viveu duas
guerras mundiais, uma guerra civil, a revolução russa, um terremoto mortal e um
grande incêndio desde que nasceu, em 1907, e ainda se mantém lúcida, sem
problemas cardiovasculares ou neurodegenerativos. A ciência quer saber como.
Para isso, pesquisadores começaram a examinar o DNA da idosa, a fim de
descobrir segredos da longevidade e novas pistas para tratamento de doenças.
O estudo começou com a visita à senhora em maio, na casa
onde ela vive na Catalunha (Espanha), e é liderado por um dos principais
pesquisadores de genética do mundo: Manel Esteller, diretor do Instituto Josep
Carreras de Pesquisa em Leucemia e professor de genética na Universidade de
Barcelona. Ele conta que, geneticamente, Maria parece ser mais nova do que é
cronologicamente.
— Ela tem mais de 116 anos cronologicamente. Isso é o que
diz o relógio, o calendário, mas estudando seu material genético em
laboratório, já vemos que é mais nova, pelo menos dez anos mais nova”, disse
Esteller ao jornal espanhol “ABC”.
Maria é filha de pais espanhóis, mas nasceu em São
Francisco, nos Estados Unidos. À Catalunha, ela foi quando tinha oito anos e
nunca mais saiu. No X (antigo Twitter), que mantém com a ajuda de uma das
filhas, a idosa se apresenta como a "super vovó catalã" e, na
descrição, alega ser “velha, muito velha, mas não idiota".
Além do padrão de vida, a centenária também atribui aos
genes e à “sorte” o motivo de ter vivido tanto tempo, e é corroborada por Manel
Esteller. Ela não tem problemas cardiovasculares e consegue recordar com
facilidade histórias dos quatro anos. Suas poucas complicações de saúde incluem
apenas problemas de audição e mobilidade.
— Ela tem mais de 116 anos cronologicamente. Isso é o que
diz o relógio, o calendário, mas estudando seu material genético em
laboratório, já vemos que é mais nova, pelo menos dez anos mais nova”, disse
Esteller ao jornal espanhol “ABC”.
Maria é filha de pais espanhóis, mas nasceu em São
Francisco, nos Estados Unidos. À Catalunha, ela foi quando tinha oito anos e
nunca mais saiu. No X (antigo Twitter), que mantém com a ajuda de uma das
filhas, a idosa se apresenta como a "super vovó catalã" e, na
descrição, alega ser “velha, muito velha, mas não idiota".
Além do padrão de vida, a centenária também atribui aos
genes e à “sorte” o motivo de ter vivido tanto tempo, e é corroborada por Manel
Esteller. Ela não tem problemas cardiovasculares e consegue recordar com
facilidade histórias dos quatro anos. Suas poucas complicações de saúde incluem
apenas problemas de audição e mobilidade.
Fonte: Folha PE
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