Na manhã desta quinta-feira (6), a Polícia Federal
em Pernambuco deflagrou a operação "Asteca", com o objetivo
de reprimir a ação de organização criminosa especializada no contrabando e
comercialização de cigarros de origem estrangeira no Agreste. Durante a ação, a
polícia dá cumprimento a 12 mandados de busca e apreensão.
As investigações, realizadas a cargo da Delegacia de
Polícia Federal em Caruaru,
tiveram início em 2022 a partir de notícias de que um grupo criminoso
estabelecido no Agreste responderia sozinho por grande parte do comércio de
cigarros contrabandeados de países vizinhos, de acordo com a polícia.
Os crimes investigados são de formação de organização
criminosa, contrabando e de lavagem de dinheiro. As penas somadas podem
chegar a 23 anos de reclusão.
"O trabalho revelou ainda que integrantes do grupo
investigado já haviam sido presos anteriormente pela prática do mesmo crime e
de diversos outros, de notória gravidade, a exemplo do tráfico de drogas e do
porte ilegal de armas de fogo", explicou a Polícia Federal em nota.
Ao todo, participam da operação 50 Policiais Federais que
dão cumprimento aos mandados em endereços residenciais e comerciais localizados
nos municípios de Pesqueira,
Caruaru e Lajedo,
no Agreste de Pernambuco, na capital São Paulo e
em Paranaguá,
no Paraná.
A polícia explicou que o nome da operação está
relacionado às origens conhecidas do uso do fumo no continente americano,
atribuído à civilização Asteca, e ao principal investigado e chefe da
organização criminosa, que se diz da linhagem de povos originários. Fonte: G1
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