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Homem que matou dois policiais rodoviários no Ceará virou andarilho após ter moto roubada, diz PRF



O suspeito de matar dois policiais rodoviários federais em Fortaleza trabalhava como pedreiro na cidade de Aratuba, no interior do Ceará, e virou andarilho após ter uma moto roubada, conforme informado pelo chefe da 3ª delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inspetor Darlan Antares, em entrevista na manhã desta quinta-feira (19) ao g1CE.

Os dois agentes foram mortos a tiros em um trecho da rodovia BR-116 com a Avenida Oliveira Paiva, no Bairro Cidade dos Funcionários. Um vídeo mostra o suspeito andando entre os carros antes do crime.

Após atirar nos policiais, o autor dos disparos foi morto por um policial que passava pela via.

"A irmã da vítima chegou lá e identificou, trouxe a documentação dele e informou que ele é da cidade de Aratuba. Aconteceu um episódio de um roubo de uma motocicleta com ele, após esse episódio ele decidiu por conta própria sair como andarilho pela cidade e desde o ano passado ele estava aqui por Fortaleza andando pelas ruas a esmo", afirma Darlan Antares.

O suspeito de atirar e matar os agentes na manhã de quarta-feira (18) é Antônio Wagner Quirino da Silva, de 31 anos. A identificação do homem foi feita pela Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) por meio necropapiloscopia, técnica utilizada pelos peritos para realizar a identificação de pessoas mortas por meio das impressões digitais.

Horas após o ocorrido circularam nas redes sociais informações e fotos de que o autor do crime contra os agentes seria uma ex-fuzileiro naval, o que foi desmentido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo a Secretaria da Segurança Pública, Antônio Wagner não tinha antecedentes criminais.

"Têm algumas notícias aí que são totalmente falsas. A informação verídica é que ele era um pedreiro lá de Aratuba, que depois de um episódio lá gerou esse desequilíbrio emocional e ele virou um morador de rua, um andarilho", disse o inspetor Darlan.

Os policiais mortos foram identificados como Márcio Hélio Almeida de Sousa, 53 anos, e Raimundo Bonifácio do Nascimento Filho, 43 anos. Eles estavam na corporação há pelo menos 15 anos. Fonte: G1

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