O caso dos 'Canibais de Garanhuns'
vai completa dez anos nesta segunda-feira (11). O crime ficou conhecido após
três pessoas matar
e vender carne humana dentro de salgados em Garanhuns,
Agreste de Pernambuco.
A história começou quando parentes de Giselly Helena da
Silva denunciaram o desaparecimento dela. Os acusados usaram o cartão de
crédito da vítima em lojas de Garanhuns e
foram rastreados pela polícia. Uma publicação contendo os detalhes dos crimes,
registrada em cartório, foi encontrada na casa dos réus.
Jorge Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Torreão
Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva mataram duas mulheres e mantiveram os
corpos das vítimas no quintal da residência em que moravam. Eles usavam a carne
humana das mulheres para rechear os salgados que vendiam na cidade.
Além da venda da carne e consumo próprio da mesma, os
três participavam de uma seita, chamada Cartel, que pregava a purificação do
mundo e a diminuição populacional. Uma das vítimas era mãe de uma criança de
cinco anos que vivia com o trio.
Em 2014, os assassinos condenados a mais de 20 anos. O
júri popular aconteceu em 2018 e a sentença final foi que Jorge e Bruna
Cristina foram condenados a 71 anos de prisão e Isabel de 68 anos.
De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização,
o trio continua
cumprindo as penas em regime fechado. Isabel e Bruna estão na Colônia
Penal Feminina de Buíque, já Jorge Beltrão está na Penitenciária Barreto
Campelo, em Itamaracá. Fonte: G1
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