"cookieOptions = {close};" Presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM é assassinado a tiros na saída da sede de entidade no Recife

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Presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM é assassinado a tiros na saída da sede de entidade no Recife


De acordo com a assessoria de imprensa do HR, ele foi atendido na emergência, mas não resistiu aos ferimentos e morreu às 19h25.

Albérisson estava acompanhado na hora do crime. Uma servidora pública de 39 anos ouviu os tiros e viu o desespero de uma mulher.

"Eu estava em casa quando ouvi os tiros e me abaixei. Quando terminou, vi uma mulher desesperada na rua. Não foi ferida, mas estava em choque. Foram, no mínimo, cinco tiros", lembrou a mulher, que preferiu não ser identificada.

Segundo a testemunha a pessoa que estava com Albérisson afirmou que os criminosos estavam "de tocaia", esperando ele sair da sede da associação.

Ainda de acordo com testemunhas, essa mulher seria a esposa de Albérisson, que estava aguardando ele pegar o carro para ir para casa.

As investigações foram iniciadas pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Uma equipe do Grupo Especializado em Perícias de Homicídios (GEPH), da Polícia Científica de Pernambuco, também foi enviada ao local do crime para colher vestígios que ajudem na elucidação do caso.

De acordo com o perito criminal Tadeu Cruz, foi realizada a perícia no local do crime, onde estava estacionado o carro de Albérisson, um HRV prata. "O carro tinha uma perfuração de arma de fogo no capô. Também tinham manchas de sangue pelo chão, mas nenhum elemento balístico foi encontrado", disse.

g1 entrou em contato com a Polícia Militar e com a Polícia Civil para saber se já há alguma linha de investigação para o caso e se alguém foi preso, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

Histórico

Líder de "operação padrão" da Polícia Militar de Pernambuco, Albérisson Carlos ficou conhecido por fazer duras críticas ao governo e foi expulso da PM em 2017 , com o vice da associação, Nadelson Leite.

Os dois encabeçavam o movimento da categoria quando policiais abandonaram o Programa de Jornadas Extras (PJEs) e iniciaram a operação padrão, no fim de 2016.

Os dois chegaram a ser presos durante uma assembleia da categoria. Na época, as associações de classe reivindicavam aumento salarial e melhorias nas condições de trabalho. Fonte: G1

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