As pessoas que ficaram desalojadas em Barra
de Guabiraba, no Agreste, foram levadas para casas de parentes e amigos
após o rompimento
da barragem Guilherme Pontes, na zona rural de Sairé. As águas
do reservatório invadiram algumas residências na tarde da segunda-feira (15).
De acordo com a Defesa Civil do município, ninguém ficou ferido.
"O rio baixou, mas tem ruas com água. Agora está
tudo dentro da normalidade. Só [tivemos] danos materiais. Quando a agua baixar,
vamos ter uma noção do que aconteceu na cidade, mas acredito que os danos vão
ser poucos", pontuou o coordenador da Defesa Civil de Barra de Guabiraba,
Nazareno Maranhão.
A barragem que rompeu tinha mais de 20 anos e não
aguentou a força da água vinda do Rio Sirinhaém. A estrutura fazia o
represamento do rio, que corta cidades da região. Segundo o Governo de
Pernambuco, a barragem não estava cadastrada.
A produção da TV Asa Branca entrou em contato
com o secretário de Turismo de Sairé, Gilmar Pontes. Ele informou que a
barragem começou a sangrar, por cima do paredão, por volta da 1h30, na
madrugada da segunda-feira, e rompeu às 14h30.
O secretário destacou que a barragem Guilherme Pontes é o
segundo maior reservatório do município, sendo de uso particular em uma fazenda
que produz flores, carne e polpa. A propriedade rural fica a 6 km da cidade.
Com o rompimento, os moradores da zona rural ficaram
isolados e algumas estradas e pontes foram danificadas, conforme informou o
secretário. Fonte: G1
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