O texto base da reforma da Previdência foi concluído pela
equipe de governo e agora aguarda a análise do presidente Jair Bolsonaro, ainda
internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Segundo o secretário
especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, que esteve hoje (12)
reunido com o ministro da Economia, Paulo Guedes, em Brasília, o presidente
dará a palavra final sobre o projeto que será enviado à Câmara dos Deputados.
“Evidente que existem pontos que serão levados à presença
do presidente para que ele possa tomar sua posição, possa definir de que forma
isso possa chegar à Câmara Federal”, disse Marinho.
O secretário não adiantou como ficou o texto da reforma e
disse que foi construído com avaliação das diversas áreas do governo, além da
contribuição de economistas e observação ao projeto enviado pelo ex-presidente
Michel Temer ao Congresso.
Marinho disse que o texto final é “bem diferente” da
minuta do projeto que vazou para a imprensa na semana passada. Nessa minuta, o
governo proporia idade mínima única de 65 anos para homens e mulheres se
aposentarem no Brasil. Além disso, a minuta de projeto ainda previa um mínimo
de 20 anos de contribuição para o trabalhador receber 60% da aposentadoria
chegando, de forma escalonada, até o limite de 40 anos, para o recebimento de
100%.
Perguntado sobre quando o projeto será apresentado à
sociedade, Marinho respondeu que isso vai ocorrer o mais rápido possível.
“Vamos aguardar que o presidente convalesça, que ele esteja em plena condição
de exercício do seu mandato, que eu espero que seja amanhã ou quinta-feira, e,
apresentado ao presidente, ele vai definir o prazo”, disse o secretário.
Sobre a inclusão de militares na reforma, mais cedo o
senador Major Olímpio, líder do PSL, disse, ao deixar o Ministério da Economia,
que os próprios militares apresentaram uma proposta para a Previdência.
“Os próprios comandantes militares, o ministro da Defesa,
general Fernando Azevedo, tem se debruçado sobre isso. Os militares que estão
fazendo propostas. Tudo vai cair aqui dentro da área técnica, da área
econômica. Os militares, que são sempre solução para o nosso país, não são
problema, também estão fazendo suas propostas. Vamos ver a viabilidade dessas
propostas”, disse. O senador também esteve reunido com Guedes, no
ministério. Fonte: Diário de Pernambuco
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