Um dos poucos caciques a sobreviver à onda renovadora das
urnas, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) já se adaptou aos tempos atuais.
Articulando para tentar presidir o Senado pela 5º vez, ele diz que um “novo
Renan” tomará posse em fevereiro. Essa nova versão, simpática a Bolsonaro,
defende a aprovação da reforma da Previdência e até benefícios para os
militares.
Bate no fisiologismo na mesma velocidade que se dispõe a
ir ao Planalto falar com o presidente: “Não estou dando entrevista porque as
pessoas querem perguntar ao velho Renan o que o novo senador Renan vai fazer. E
o velho está se sentindo sem legitimidade para responder”.
O senhor é candidato à Presidência do Senado? Não
posso falar como candidato, porque o MDB só vai se decidir no dia 31.
Está aguardando a bancada? Claro. Tem de aguardar, porque,
no MDB, vários companheiros podem ser candidatos. É uma bancada de iguais. E
tem de aguardar os novatos, que só chegarão para posse no dia 1º, inclusive eu.
Não estou dando entrevista porque as pessoas querem perguntar ao velho Renan o
que o novo senador Renan, que será empossado no dia 1º, vai fazer. E o velho
está se sentindo sem legitimidade para responder.
Fonte: Blog do Magno