Acusados agiam no Litoral Sul de Pernambuco e cobravam
entre R$ 1.000 e R$ 1.500 para a liberação dos condutores.
Sete policiais militares foram presos acusados de
montarem falsas blitze da operação Lei Seca no Litoral Sul de Pernambuco para
extorquir dinheiro de motoristas. Os servidores paravam em torno de 10 a 15
carros por noite e cobravam entre R$ 1.000 e R$ 1.500 para a liberação dos
condutores. A operação que retirou os PMs das ruas na noite deste sábado (19)
envolveu a Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS), polícias
Militar e Civil.
“No final do ano passado, recebemos uma denúncia e, a
partir de então, instauramos um Procedimento Administrativo. As investigações
prosseguem e, a partir da divulgação, possivelmente devem aparecer mais
vítimas”, explicou o secretário de Defesa Social, Antonio de Pádua.
Os militares acusados são do 18º Batalhão da PM, sediado
no Cabo de Santo Agostinho. No momento da operação, a falsa blitz da Lei Seca
estava montada em Porto de Galinhas. Os policias foram autuados por crime
militar na Delegacia de Polícia Judiciária Militar da PMPE (DPJM), no Comando
Geral da PM, no Quartel do Derby, e estão detidos no Batalhão de Choque. Nesta
segunda-feira (21), serão apresentados à Justiça. Eles foram enquadrados no
artigo 305 do Código Penal Militar e responderão não apenas na Justiça Penal,
como também em Procedimento Administrativo Disciplinar.
“A Polícia Militar jamais vai tolerar comportamentos
inadequados de seus integrantes. A resposta a qualquer desvio de conduta será
sempre embasada pelo rigor da Lei, em respeito à sociedade pernambucana e à
imensa maioria de seus militares, pessoas honradas que vestem com orgulho sua
farda, entregando todos os dias a própria vida em defesa de cada um dos
pernambucanos”, ressalta o comandante geral da PM, Coronel Vanildo Maranhão.
Fonte: Portal Agreste em Alerta