Folha de S. Paulo Coluna Painel
Por Daniela Lima
A repercussão da revelação
de compra de mensagens em massa no WhatsApp contra Fernando Haddad
(PT) dominou conversas de ministros do TSE, corte que lida com o caso. O
entendimento majoritário –inclusive o do corregedor, Jorge Mussi, responsável
pela ação contra Jair Bolsonaro (PSL)– foi o de que não
caberia promover diligências extravagantes. A eleição não pode ter o
curso alterado pelas mãos da Justiça, disse um magistrado. “Não sob o calor dos
fatos”, concluiu.
Os integrantes do Tribunal Superior Eleitoral ponderaram
que, a menos de dez dias do segundo turno, “não é hora de criar marola”. Mussi
decidiu na noite desta sexta-feira (19) citar Bolsonaro para que ele
se manifeste sobre o assunto. E só.
Para registro: o mesmo ministro que disse ser indesejável
interferir no curso da eleição, afirmou que a investigação deve continuar
correndo na corte. “Lá na frente, se for o caso, cassa a chapa.”
Fonte: Blog do Magno