Se você tem alguma dúvida que uma eventual vitória de
Jair Bolsonaro domingo que vem vai representar a volta do Governo Militar no
Brasil, basta olhar para os ministeriáveis do candidato do PSL. Contando com
ele próprio, capitão paraquedista da reserva, e com o general Hamilton Mourão
(PRP), seu vice, já são seis os militares que ocuparão os principais postos do
governo.
A notícia mais nova foi que Bolsonaro avalia entregar o
comando da maior empresa do Brasil, a Petrobras, a um militar. A ideia é passar
a imagem de austeridade no comando da estatal, como se isso não fosse possível
com a presença de um civil no cargo.
Para o Ministério da Defesa, que perdeu status no Governo
Temer com a criação da pasta da Segurança Pública, Bolsonaro deve indicar o
general Augusto Heleno, tido como seu principal conselheiro da caserna. Junto a
Heleno no aconselhamento a Bolsonaro está o também general de quatro estrelas
Oswaldo Ferreira, que deve ser ministro da Infraestrutura - ele já é o
principal mentor da área na equipe do candidato do PSL.
O sexto militar cotado para o primeiro escalão de
Bolsonaro é Aléssio Ribeiro Souto, que está dando as cartas na área de
Educação. Aléssio foi chefe do Centro Tecnológico do Exército e já defendeu
publicamente uma revisão da narrativa sobre o Golpe Militar de 1964. Ele
quer que sejam tornados públicos “os dois lados da história”, segundo afirmou.
Fonte: Blog do Magno