O Ministério do
Trabalho informou nesta sexta-feira (21) que o Brasil gerou em agosto
110.431 empregos com carteira assinada. Este é o melhor resultado para o mês
nos últimos cinco anos.
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), ao todo, foram registradas 1,353 milhão de contratações
e 1,242 milhão de demissões.
No acumulado do ano, segundo o governo, foram criadas
568,5 mil vagas formais.
Nesta quinta (20), o presidente Michel Temer já
havia publicado uma mensagem no Twitter informando que o Brasil havia
gerado mais
de 100 mil vagas formais no mês passado.
"Fui informado que o país criou mais de 100 mil
empregos com carteira asinada em agosto. Isto é prova que o Brasil está no rumo
certo. Em plena recuperação. #Caged", publicou o presidente.
Em julho, segundo o governo federal, foram criados
47,3 mil empregos formais e em junho, foram fechadas
661 vagas.
Setores
Segundo o governo, em agosto, houve abertura de vagas em
sete dos oito setores da economia.
O setor de agropecuária foi o único em que houve mais
demissões do que contratações. O maior número de empregos criados foi no setor
de serviços.
Veja abaixo:
Serviços: + 66.256
Comércio: + 17.859
Indústria de transformação: + 15.764
Construção civil: + 11.800
Serviços industriais de utilidade pública: +1.240
Extrativa mineral: +467
Administração pública: + 394
Trabalho intermitente
Segundo o Ministério do Trabalho, houve 5.987 admissões e
1.991 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente em agosto deste ano.
Com isso, houve um saldo positivo de 3.996 empregos no período.
O trabalho intermitente ocorre esporadicamente, em dias
alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado.
Foram registradas ainda, no mês passado, 7.374 admissões
em regime de trabalho parcial e 4.209 desligamentos, gerando saldo positivo de
3.165 empregos.
Salário médio de admissão
O Ministério do Trabalho também informou que o salário
médio de admissão foi de R$ 1.541,53 em agosto, o que representa alta real de
R$ 5,26 em relação a julho.
Em relação a agosto do ano passado, no entanto, o salário
de admissão caiu, registrando uma perda real de R$ 1,50.
Em agosto, a diferença entre o salário médio de quem foi
demitido e de quem foi contratado foi de R$ 159,27. Enquanto quem foi demitido
tinha salário médio de R$ 1.700,80, o salário médio de quem foi contratado foi
de R$ 1.541,53.
Fonte: G1