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Bolsonaro apresenta nítida melhora clínica, diz boletim médico


Jair Bolsonaro, candidato à Presidência pelo PSL, "apresenta nítida melhora clínica e laboratorial", informou boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein na manhã deste domingo (9). De acordo com o comunicado, não há "nenhuma evidência de infecção".

"O quadro abdominal apresentou melhora nas últimas 24 horas e o paciente persiste em cuidados intensivos e com progresso do tempo de permanência fora de leito e caminhada. Mantém jejum oral, recebendo nutrientes por via endovenosa", completa o boletim, assinado pelos médicos Antônio Luiz Macedo, cirurgião; Leandro Echenique, clínico e cardiologista; e Miguel  Cendoroglo, Diretor Superintendente do Einstein. 

O presidenciável está internado desde sexta-feira (7) no hospital na Zona Sul de São Paulo se recuperando de uma facada levada durante ato de campanha no Centro de Juiz de Fora (MG), na tarde de quinta (6). 

boletim médico anterior, divulgado na noite de sábado, informou que o candidato não apresentava sinais de infecção e que tinha caminhado no quarto com auxílio. 

Na tarde de sábado, Flávio Bolsonaro, um dos filhos do presidenciável, postou nas redes sociais uma foto do pai em uma poltrona na UTI. Na imagem, ele aparece fazendo sinal de armas com as mãos. 

Questionado na porta do hospital sobre o gesto, outro filho do candidato, Eduardo Bolsonaro, disse que o sinal já é uma marca registrada do pai devido à sua posição contra o desarmamento. Eduardo disse também que não vê nada de prejudicial no gesto ou algo que possa gerar violência. 

Em sua conta no Twitter, Bolsonaro afirmou que está bem e se recuperando e agradeceu à família e aos médicos. Neste sábado, voltou a agradecer na rede social as orações e o apoio.  

Segundo a cúpula do Einstein, os principais riscos que serão monitorados são pneumonia (pois o candidato ficou muito tempo em choque e perdeu cerca de 2 litros de sangue) e infecção (por causa do vazamento de massa fecal na cavidade abdominal). 

A previsão de internação é de sete a dez dias. A retomada das atividades só deve ocorrer em 20 dias.