Estudantes da Escola Técnica Estadual (ETE) Governador
Eduardo Campos, em São
Lourenço da Mata, no Grande Recife, encontraram larvas na merenda. Imagens
enviadas ao WhatsApp da TV Globo mostram larvas na comida oferecida
aos alunos. Uma cobra também foi encontrada em um terreno da instituição de
ensino.
De acordo com a Secretaria de Educação de Pernambuco,
mais de 500 estudantes frequentam essa escola. Por meio de nota, a pasta
explicou que "a empresa que fornece a merenda informou, após laudos
laboratoriais, que a larva era do grão de milho e não faria mal à saúde caso
fosse ingerido. Mas, como forma de evitar que novos casos acontecessem, todo o
lote de fubá foi substituído por um novo".
Segundo o estudante do terceiro ano do ensino médio na
escola e vice-presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São
Lourenço da Mata, Jailson Rodrigues, os alunos do local fizeram um ato na
quarta-feira (15) para prostestar contra os problemas de falta de estrutura da
escola.
"Achamos uma cobra semana passada e ontem [quarta
(15)], outra. Em 2017, protestamos contra os diversos problemas da escola, mas
tudo só piorou. A questão das larvas no cuscuz também não é nova. Em julho,
tivemos um caso e agora, mais um. Há salas com ar-condicionado vazando,
infiltrações, uma série de problemas", afirmou o estudante.
Resposta
Em nota, a Secretaria de Educação de Pernambuco afirmou
que a referida unidade de ensino é uma das 16 novas escolas técnicas estaduais
que foram implantadas desde 2016, de uma rede de 43 escolas técnicas estaduais.
"Como é uma obra recentemente inaugurada, ainda está na garantia fornecida
pela construtora. A pasta esclarece que a empresa já foi acionada e os reparos
já foram iniciados", explicou no texto.
Sobre a cobra encontrada pelos estudantes, a gestão
escolar afirmou à secretaria que a "a cobra foi encontrada no terreno da
escola, numa área aberta, não estava em sala de aula". O animal, segundo a
pasta, foi capturado por professores de biologia e educação física e devolvido
em um córrego localizado próximo à unidade de ensino, "não representando
riscos aos estudantes".
Fonte: G1