Depois da derrota para a
Sérvia, uma crise interna teria abalado o time da Costa Rica, nos últimos dias.
Há rumores de um racha dentro da equipe. A necessidade de buscar a vitória
contra a forte equipe do Brasil, nesta sexta-feira, para seguir vivo na Copa do
Mundo da Rússia, parece deixar os ânimos ainda mais exaltados. Um dia antes do
confronto, o treinador Oscar Ramírez, no entanto, negou que tenha algum
problema grave no grupo e afirmou que a bola parada pode ser uma arma para
surpreender os brasileiros.
Acredito que é um tema
complicado, nosso povo é emotivo, não gosta de perder. Sei que muitas vezes
somos um pouco auto-destrutivos. Neste caso há informações que supostamente
saíram da parte interna, surgiram versões de grupos e tal. Mas até hoje não
tive nenhum problema em que tive que intervir. Não tive que intervir, separar e
acalmar ninguém. Se aconteceu, não tive conhecimento. São jogadores muito
educados. Se alguém está passando informação, não é correto. Se é uma situação
pessoal de alguém, eu tomaria as decisões que deveria tomar. Não há nada que eu
saiba, até agora - comentou o treinador.
A Costa Rica é o único time
do Grupo E que não pontuou na primeira rodada. A Sérvia tem 3 pontos, Brasil e
Suíça, que empataram, aparecem com 1. A situação na tabela obriga os
costa-riquenhos a, no mínimo, empatar com o Brasil, se ainda querem sonhar com
as oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia. Para isso, o técnico Oscar Ramírez
acredita que as jogadas da bola parada podem ser uma solução - do Brasil de
Tite, cinco dos seis gols sofridos foram assim.
Não sou conformista, mas
também sei o potencial do Brasil. Gostaria de poder jogar e olhar a distância,
sabendo que podemos ganhar. A bola parada pode ser uma arma. Eles também têm
que buscar o resultado, e podem se desequilibrar, nos dar algumas chances.
Gostaria de buscar essa possibilidade de poder ganhar - analisou o técnico.
A Costa Rica terá apenas uma
mudança para o jogo de sexta-feira, com Oviedo no lugar de Calvo. O time
titular deve ser: Navas; Gamboa, Acosta, González, Duarte e Oviedo; Vengas,
Guzmán, Borges e Bryan Ruiz; Ureña.
Fonte:GE