Atacante
passou um longo tempo parado por conta de uma lesão no joelho direito
Aos
22 anos e com passagens por equipes como Belo Jardim e Bangu, o atacante
Rogerinho começou o ano com a esperança de, finalmente, se firmar no elenco do
Náutico. Formado nas categorias de base do clube, o atleta, que já trabalhou
com o técnico Roberto Fernandes na equipe carioca, era um dos cotados para
ganhar um espaço nos primeiros embates da temporada. Uma lesão no ligamento
colateral medial do joelho direito mudou os planos. Foram quase dois meses
parados até o retorno aos gramados, na vitória alvirrubra por 1x0 diante do
Flamengo/PE. Agora, Rogerinho espera ganhar mais oportunidades no grupo e
aumentar a lista de pratas da casa com destaque em 2018.
“Comecei
a temporada como titular e sabia que, por ser prata da casa, precisaria correr
dobrado. Aí veio a lesão que me afastou 50 dias dos gramados. Foi difícil, mas
Roberto sempre perguntava por mim. Acredito que por termos trabalhado juntos no
Bangu, ele tinha confiança em mim”, afirmou o atacante.
Nesta
temporada, alguns pratas da casa estão se destacando no Timbu. São os casos do
lateral-esquerdo Kevyn, do meia Robinho e o atacante Tharcysio. "Fico
feliz por todos. "O clube sabe que se precisar pode contar com a força da
base. Eu tenho um pouco mais de experiência porque rodei em outros clubes e
aprendi bastante, mas todos estão trabalhando no dia a dia pela
oportunidade", apontou.
Rogerinho
também frisou a importância da mescla entre experiência de juventude no grupo.
Nesta temporada, mesmo com orçamento apertado, o Timbu trouxe nomes de bagagem
no cenário nacional como o volante Wendel e o atacante Ortigoza.
“Quando
eu era moleque, via os caras jogarem. Hoje me sinto honrado em estar no mesmo
elenco, dividindo vestiário e vestindo a mesma camisa. São atletas consagrados
no futebol brasileiro, com vários títulos. Tenho total convicção que com a
ajuda deles nós vamos dar um passe enorme para conseguir os objetivos”,
apontou. Fonte: FolhaPE