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'Socialite' que xingou Titi e Anitta diz que estava sob efeitos de remédios

A autointitulada socialite Day McCarthy, que xingou a pequena Titi, filha dos atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, no Instagram, utilizou a mesma rede social para pedir desculpas pelas atitudes. Na biografia de sua conta oficial - cujas publicações estão restritas aos seguidores -, ela diz que fez as declarações sob efeito de "remédios muito fortes" e se propõe a, a partir de agora, "ajudar instituições e pobres".  

Identificada pela Polícia do Rio de Janeiro como Dayane Alcântara Couto de Andrade, de 28 anos, a escritora e socialite - como ela se autodeclara - revoltou as redes sociais no fim de semana ao publicar um vídeo chamando a filha do casal, Titi, de apenas 4 anos, de "macaca". A menina é negra. 

Após ser denunciada pelos atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank por injúria racial, ela será convocada a prestar depoimento por meio de carta rogatória, instrumento de colaboração jurídica entre dois países, já que não mora no Brasil. "Ela não pode sair impune. É uma covardia", lamentou Gagliasso na saída da delegacia.  

Nascida em Vitória, capital do Espírito Santo, Dayane já foi presa nos Estados Unidos, sob a acusação de ser "mantenedora ou frequentadora de prostíbulo", práticas consideradas crimes segundo a lei local. Ela também causou revolta ao garantir ter vídeos nos quais Anitta e a atriz Thaila Ayala cheiram cocaína. Ambas se manisfestaram. 

"A cantora lamenta profundamente que calúnias absurdas a seu respeito provenientes de correntes de seguidores e likes em redes sociais possam tirar o foco do preconceito, do crime repugnante de racismo e homofobia praticado contra crianças. Anitta se solidariza com todos os que sofrem ataques virtuais por meio das redes sociais e repudia qualquer tipo de preconceito, homofobia, racismo, injúria e mentira. Por fim, a artista faz um apelo para que os meios de comunicação e seus seguidores não deem espaço e credibilidade a discursos de ódio e aproveitadores dessa natureza", disse a cantora em comunicado enviado pela assessoria de imprensa dela. 
 
Thaila respondeu através do Instagram: "Gostaria de manifestar minha revolta em relação a essas acusações mentirosas a meu respeito sobre um suposto vídeo que obviamente não existe. É absurdo que essa mentira se sobreponha a um crime de racismo cometido contra uma criança. Por favor, vamos parar de dar atenção e espaço a esse tipo de atitude inconsequente e irresponsável". Fonte: Diário de Pernambuco