Bem
postado defensivamente, veloz e objetivo nos contra-ataques e sem cair na
catimba adversária. A Chape que entrou em campo em La Fortaleza nem de perto
parecia o time perdido de uma semana atrás em Medellín e soube controlar o bom
time do Lanús. Com marcação adiantada, dificultava a saída de bola dos
argentinos e facilitava as ações dos defensores. Quando era atacada, Jandrei
mostrou segurança com uma grande defesa e saídas seguras do gol. A torcida empurrava,
mas o Lanús não conseguia pressionar.
Com
as ações defensivas controladas, a Chapecoense se mandou para o ataque. Pela
direita, Apodi e Rossi conseguiram faltas perigosas, mas foi do outro lado do
campo que saiu o gol. Reinaldo foi ao fundo e cruzou no primeiro pau para
Wellington Paulista se antecipar e desviar de cabeça: 1 a 0, aos 23. Foi o
suficiente para desestabilizar o Lanús. Impacientes, os argentinos mais
reclamaram dos que assustaram até o intervalo.
A
vantagem colocou a Chapecoense toda atrás da linha da bola. Com ônibus
estacionado na frente da área, o Verdão obrigava o Lanús a apelar para as bolas
aéreas e chutes de longa distância, que invariavelmente encontravam zagueiros
ou Jandrei. O goleiro, por sinal, demonstrou muita segurança.
Tudo
parecia surpreendentemente controlado para Chape, até que...pênalti para o
Lanús. Após cobrança de escanteio, Wellington Paulista colocou a mão na bola
dentro da área. Sand foi para a cobrança. Bola para um lado, goleiro para o
outro. A partir daí, o jogo ficou aberto. O Lanús se mandou para garantir a
classificação antecipada, e o Verdão para evitar a eliminação. E foi quando os
tais Deuses do futebol entraram em ação. Luiz Otávio, logo ele, aproveitou
cobrança de lateral para se antecipar o goleiro e decidir: 2 a 1. Pelo menos,
no campo.Fonte: Globo Esporte.com