O Sport jogou sem cinco titulares em Joinville. Além
de Ronaldo Alves, machucado, a comissão técnica poupou Rithely, Diego Souza,
Rogério e André, todos com CK alto segundo o clube. Assim, um time esfacelado
num jogo importantíssimo, em termos financeiro (R$ 1 milhão) e desportivo (vaga
nas oitavas, onde não chegava desde 2010). Não por acaso, o rubro-negro correu
risco no interior catarinense, arrancando a vaga sem jogar bem.
No primeiro tempo, Magrão fez duas boas defesas e o time
pernambucano ainda escapou de uma penalidade, numa infração de Mena, não
marcada. Não havia transição ofensiva. Com o time travado e mal posicionado em
campo (Lenis na esquerda? Leandro Pereira na ponta?), Ney Franco promoveu uma
mudança, com Everton Felipe no lugar de Thalyson. Assim, abriu mão de um
volante para tentar reter mais a bola na frente, com criatividade. Melhorou, ao
menos equilibrando a partida. Aos 27, num corta-luz inteligente de Everton
Felipe, Leandro Pereira (reposicionado) avançou sozinho e marcou. Vaga quase
sacramentada, mas a vantagem durou apenas quatro minutos, com o empate através
de Bruno Rodrigues. Depois, quinze minutos de sufoco, consequência da formação
em campo. E aos 44, com a zaga pregada, Marlyson escorou um cruzamento e virou,
2 x 1. Nos pênaltis, Magrão (sempre ele) salvou, pegando dois e chegando a 28
defesas no clube.
Encerrada a 4ª fase, o Leão chegou a R$ 3,88 milhões em
cotas, já somando o novo repasse e a ampliação das cotas anunciada pela CBF.
Já supera, e muito,
a premiação absoluta pelo título do Nordestão, de R$ 2,85 milhões. Nas oitavas,
cujo sorteio será no dia seguinte, o rubro-negro terá como adversário um dos
oito brasileiros presentes na Taça Libertadores. Todos na Série A. Fonte: Diário de Pernambuco