O delegado Márcio Tenório da
Polícia Federal em Caruaru, Agreste de Pernambuco, disse em entrevista ao AB2
do Grupo Asa Branca de Comunicação, que mãe e filho atuavam em golpes contra
beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no município. O
prejuízo é superior a R$ 100 mil em apenas um dos benefícios fraudados
"As investigações
revelaram indícios da participação de pelo menos 6 pessoas, entre elas uma mãe
e um filho, que atuavam conjuntamente na prática dos crimes...Os crimes
investigados são de estelionato previdenciário, falsificação de documento
público, uso de documento falso e associação criminosa", disse.
Os investigados são alvo da operação "Mau
Exemplo" deflagrada pela Polícia Federal em Pernambuco, na manhã da última
quinta-feira (24). A operação teve como finalidade reprimir a atuação de uma
associação criminosa especializada na prática de fraudes contra o (INSS), por
meio da falsificação de documentos para requisição de benefícios assistenciais.
A polícia cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Caruaru, no Agreste.
Demissão do
Presidente do INSS
O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS), Alessandro Stefanutto, foi demitido na última quarta-feira (23). O nome
do substituto ainda não foi anunciado. A demissão já tinha sido decidida pelo
presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início da tarde, como informou o blog
da Andréia Sadi.
A exoneração é assinada pela atual
secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior. O ministro titular, Rui
Costa, está de férias. O nome do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi,
não aparece no ato de exoneração. Mais cedo, Lupi disse que a indicação de
Stefanutto foi de sua "inteira responsabilidade".
Stefanutto tinha sido afastado da função nesta
quarta-feira (23) pela Justiça, por seis meses, após a Polícia Federal e a
Controladoria-Geral da União (CGU) realizarem uma operação conjunta contra fraudes
no INSS. As investigações apontam descontos indevidos de valores de aposentados
e pensionistas do INSS, que foram realizados no período de 2019 a 2024. Os
desvios, conforme as investigações, podem chegar a R$ 6,3 bilhões. G1.
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