O governo do estado tentará adquirir vacinas contra a
Covid diretamente de laboratórios, caso o quantitativo disponibilizado pelo
Programa Nacional de Imunizações não seja suficiente para toda a população de
Pernambuco. A informação foi revelada pelo secretário estadual de Saúde, André
Longo, um dia depois que o prefeito do Recife, João Campos, revelou que o
município buscará vacinas por conta própria.
"Pernambuco entende e aposta que o programa nacional vai fornecer as
vacinas necessárias para toda a popuação brasileira. Se a quantidade adequada
não vier, é possível que haja iniciativa de complementação ou aceleração no
número de vacinas disponiveis. Através do Conselho de Secretários de Saúde,
temos nos mobilizados para conversas com laboratórios, visando
complementação", disse Longo.
"É muito complicado se disponibilizar vacina para entes subnacionais,
enquanto o PNI não definir o esquema de vacinação. Gestores responsáveis, como
o prefeito João Campos, estão buscando alternativas, na medida em que não se
tem cronograma. O estado também busca, acreditando que o PNI vai assumir a
compra de forma igualitária, rspeitando os mais vulneráveis", destacou.
O secretário informou que quase 90% das vítimas fatais da Covid-19 são idosos
ou pessoas com mais de 50 anos que sofrem de comorbidades e que a vacinação
terá que priorizar esse público. "Precisamos ter um agente nacional que
faça a coordenação do processo", opinou.
SERINGAS
O secretário disse que o estado de Pernambuco usa cerca de 200 mil seringas e
agulhas por mês em sua rotina de vacinações, mas que já tem 3,9 milhões de
unidades em estoque para a vacinação de Covid-19, e vai receber 2,8 milhões já
adquiridas. "Serão 6,6 milhões de seringas ao fim de janeiro, no total,
para vacinar todo o público prioritário nos primeiros três ou quutro meses,
algo em torno de 2,8 mihões de pernambucanos. Serao usadas 5,6 milhões de
seringas e agulhas, somando as duas doses", explicou Longo. Fonte: DP
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