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Caso Bartolomeu Wagner: Fotógrafo do ex-prefeito Hélio dos Terrenos teria sido morto por conta de um celular

 

Nesta terça-feira (26/01/21) a Polícia Militar prendeu Geilson Ferreira Lima, suspeito de assassinar, a tiros, Bartolomeu Wagner Herculino. O fotógrafo foi encontrado morto, em 11 de abril de 2019, em uma estrada de barro, no bairro José Barbosa Maciel, mais conhecido como Viana & Moura da BR, em Belo Jardim, no Agreste.

De acordo com informações sobre a investigação obtidas, além de residirem no mesmo bairro, o autor do crime possuía certo grau de conhecimento e amizade com a vítima. Inclusive, já teriam trabalhado no mesmo estabelecimento comercial.

MOTIVAÇÃO

A motivação apresentada pelo autor teria sido uma dívida decorrente de um aparelho celular vendido pela vítima, que não teria sido pago e ela teria o ameaçado de morte, bem como aos seus familiares. Por medo ou vingança, Geilson teria cometido o crime após alguns desentendimentos entre ambos. O crime é considerado como execução decorrente de um acerto de contas.

De acordo com o delegado à frente das investigações, João Carlos, o suspeito confessou o crime em depoimento há dois anos com detalhes de como teria planejado executar a vítima. “Ele confessou à época em que foi interrogado, mas antes disso, já tínhamos descoberto o plano e como foi posto em prática. Na confissão, Geilson deu detalhes de como atraiu Bartolomeu para o local do crime, com a justificativa de pagar a dívida. Após a vítima agredi-lo, uma possível luta corporal entre eles aconteceu, quando o suspeito alegou ter efetuado os disparos de arma de fogo”, informou o delegado.

João Carlos falou ainda sobre a repercussão do caso em Belo Jardim. “Muito se falou à época. Tentavam dar conotação política ao fato. A investigação que muitos diziam que não chegaria a ninguém, chegou e o procedimento foi feito conforme determina e autoria a lei, prezando sempre pelos envolvidos e acima de tudo com o sigilo que o caso demandava”, declarou.

Um dos questionamentos da população é sobre a prisão ter ocorrido tardiamente, já que o suspeito havia confessado o crime há dois anos. Sobre isso, o delegado informou que quando a autoria foi descoberta, e Geilson confessou o crime, não havia mandado de prisão expedido. Desse modo, o suspeito não poderia ser preso, já que não se encontrava mais em estado flagrancial.

Geilson era considerado foragido desde o fim das investigações, com mandado de prisão em aberto. O núcleo de inteligência NIAZM-3 do 15⁰ Batalhão de Polícia Militar (BPM), recebeu informações de que o mesmo teria mudado de residência, mas que poderia ter retornado para Belo Jardim, o que se confirmou com a sua prisão na data de hoje. O suspeito foi apresentado na Delegacia de Polícia Civil de Belo Jardim e será encaminhado ainda hoje ao Presídio Desembargador Augusto Duque, em Pesqueira, também no Agreste, onde ficará à disposição da justiça.

BJ1

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