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Brasil ultrapassa registro de 215 mil mortes por Covid-19 e 404 mil pessoas vacinadas

O Brasil ultrapassou nesta sexta-feira a marca de 215 mil mortes por Covid-19. Foram contabilizados 1.071 novos óbitos nas últimas 24 horas, chegando a 215.299 vidas perdidas desde o início da pandemia, segundo o boletim dos veículos de imprensa. O levantamento também indicou 55.319 novas ocorrências da enfermidade, totalizando 8.755.133 contágios na história da doença no país.

O consórcio dos veículos de imprensa, uma parceria criada em junho para dar mais transparência aos dados sobre a Covid-19, é formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações divulgadas pelas secretarias estaduais de Saúde em um boletim divulgado às 20h.

O boletim inclui, desde a última quinta-feira, a divulgação do número de pessoas vacinadas no país. Doze estados disponibilizam os dados até o momento. Neles, foram imunizadas, até agora, 404.255 pessoas, o equivalente a 0,19% da população nacional e ao uso de 6,74% das doses disponíveis no Brasil.

A média móvel de óbitos, também medida pelo levantamento, foi de 1.001, um aumento de 1% em relação a 14 dias atrás. A média móvel de casos, por sua vez, ficou em 51.554, índice semelhante ao visto no mesmo período.

A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o "ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

Novas vacinas disponíveis

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou, por unanimidade, o uso emergencial de 4,8 milhões de dose da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. O novo lote já pode ser distribuído para estados.

O lote analisado nesta sexta-feira pela Anvisa difere em relação à quantidade de doses envasadas em cada frasco. Enquanto no primeiro lote, havia uma dose por frasco, neste lote há dez doses por frasco. Nesse sentido, a relatora orientou que o Programa Nacional de Imunização (PNI) oriente os profissionais que aplicarão a vacina para evitar erros durante a imunização.

A estimativa do Butantan é conseguir, nos próximos meses, produzir 1 milhão de doses da vacina por dia. Com a liberação pela Anvisa, essa produção já está liberada e pode ser distribuída assim que for produzida.

Dois milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford contra a Covid-19 chegaram a São Paulo no final da tarde desta sexta-feira. O lote, vindo da Índia, é o primeiro do imunizante a desembarcar no país, dando finalmente início a uma parceria firmada com a Fiocruz que teve percalços nas últimas semanas. A distribuição das vacinas, segundo o presidente Jair Bolsonaro, será iniciada este sábado.

Já o laboratório União Química, que pretende fornecer até 150 milhões de doses da vacina Sputnik V ao Brasil este ano, planeja a entrega à Anvisa dos documentos pendentes para a adoção do uso emergencial do imunizante russo.

A expectativa do diretor de negócios internacionais da farmacêutica, Rogério Rosso, é a de que a liberação da vacina seja anunciada "de forma rápida" pela agência.

Aumento na mortalidade

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse nesta sexta-feira que há evidências de que uma nova variante da Covid-19, descoberta no ano passado, poderia estar associada a um aumento na mortalidade.

— Fomos informados hoje que, além de se espalhar mais rapidamente, também parece haver alguma evidência de que a nova variante, descoberta pela primeira vez em Londres e no sudeste da Inglaterra, pode estar associada a um grau aumentado da mortalidade — disse Johnson em uma entrevista coletiva.

variante brasileira do novo coronavírus foi identificada na Alemanha, segundo anúncio feito esta sexta-feira por autoridades regionais. No início deste mês, a detecção de uma nova linhagem do Sars-CoV-2 com mutações em japoneses que estiveram no Amazonas acendeu o sinal de alerta no mundo e levou o Reino Unido a proibir a entrada de viajantes com origem no Brasil e outros países latino-americanos, além de Portugal. Fonte: G1

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