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Polícia conclui de deputada "Flordelis" mandou matar o marido

 

A Polícia Civil do RJ e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirmaram, durante entrevista coletiva da Operação Lucas 12, hoje, que não há dúvida de que a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) é a autora intelectual da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo.

O plano, segundo as investigações, começou em maio de 2018, com um envenenamento em doses por arsênico, e terminou com a execução. O pastor foi morto com mais de 30 tiros em 16 de junho de 2019, na porta de casa.

"Flordelis, além de arquitetar todo esse plano, financiou a compra dessa arma, convenceu pessoas a realizar esse crime, avisou sobre a chegada da vítima ao local e tentou ocultar provas. Não resta a menor dúvida deque ela foi a autora intelectual, a grande cabeça desse crime", afirmou o delegado Allan Duarte.

A deputada, segundo uma das interceptações da investigação, teria dito que não poderia se separar de Anderson.

“Quando ela fala com um dos filhos sobre os planos de matar Anderson, ela disse: ‘Fazer o que? Se eu separar dele, vou escandalizar o nome de Deus’”, afirmou o promotor Sérgio Luiz Lopes Pereira, do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.

Segundo o MPRJ, Flordelis também foi denunciada por associação criminosa, feita para matar o pastor Anderson.

“Uma associação criminosa que começou para matar por envenenamento, depois por arma de fogo, e por último para fraudar as investigações, com uso de contrainformações”, finalizou o promotor.

Flordelis não pôde ser presa por causa da imunidade parlamentar – quando somente flagrantes de crimes inafiançáveis são passíveis de prisão. Agentes prenderam nove pessoas pelo envolvimento no crime. Fonte: Blog do Magno

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