A experiência de Mendonça para ser o nome da oposição no Recife
Apesar do adiamento do
calendário eleitoral para o mês de novembro, as articulações para a disputa
pela prefeitura do Recife seguem a pleno vapor e a expectativa é que a oposição
possa definir ainda este mês qual será sua estratégia para a disputa na capital
pernambucana.
Com a experiência de ter
sido deputado estadual, federal, secretário, vice-governador, governador e
ministro, bem como ter disputado algumas eleições majoritárias, Mendonça Filho
tem novamente se colocado, pela terceira vez, para tentar o comando da capital
pernambucana.
Diante de um cenário em que
a maioria dos postulantes tem pouca ou nenhuma experiência administrativa, o
currículo de Mendonça Filho pode pesar a seu favor no processo eleitoral, porém
isso não basta para transformar sua postulação num projeto competitivo.
É preciso que Mendonça mude
sua forma de se comunicar com o eleitorado, fazendo com que suas qualidades,
que não são poucas, sejam perceptíveis pelo eleitor recifense na disputa
municipal. A eleição de 2020 pode ser um divisor de águas na trajetória de mais
de 30 anos de Mendonça Filho, podendo lhe dar a condição de ser pela primeira
vez vitorioso numa disputa majoritária encabeçando uma chapa.
Mendonça é um excelente
produto, mas precisa de uma embalagem que ganhe adesão do eleitorado, que como
consumidor exigente, poderá lhe dar a grande oportunidade da sua vida de ser um
executivo pela sua própria capacidade, e para isso o ex-ministro da Educação
terá que adotar uma postura disruptiva se quiser ter melhor sorte na disputa de
novembro.
Edmar Lira
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