Em tempos de crise, como a atual instabilidade provocada
pela pandemia do novo coronavírus, um dos principais ataques de Satanás é
contra a adoração.
Por isso, o pastor Joel
Engel pede que os cristãos estejam atentos e restaurem o altar de Deus
em suas vidas.
“O objetivo do inimigo durante a crise é fazer com que o
povo pare de adorar”, disse Engel ao Guiame. “Nós vemos isso na história
de Jó. O diabo tentou destruir Jó através da doença, mas ele continuou
adorando. Ele tentou destruir tirando sua paz, mas ele continuou adorando. Ele
tentou destruir através da morte de seus filhos, mas ele continuou adorando”.
O pastor aponta que o mesmo pode ser visto nos dias de Elias,
quando Jezabel interrompeu o culto a Deus e estabeleceu a adoração a Baal.
“Neste momento, infelizmente, muitas igrejas estão fechadas e cessaram a
adoração. Isso é extremamente perigoso”, alerta.
O que seria a adoração a Baal? Engel explica que era “um
culto onde havia orgias sexuais, feita com prostitutas que tinham como objetivo
atrair os homens”. Ele ainda acrescenta: “É lançada primeiramente a
permissividade e depois a perversão, afastando as pessoas de Deus”.
Segundo o pastor, Jezabel trouxe sua doutrina a Israel
aos poucos, até que cessou a adoração a Deus por meio de um decreto. “Quando
parou a adoração, parou a chuva, veio a fome e a miséria”, observa. “Até que
Elias restaurou o altar, veio a chuva, a morte dos adoradores de Baal e a nação
foi restaurada”.
Qual a relação dos princípios do Antigo Testamento aos
dias atuais? De acordo com Engel, cessando a adoração, as pragas aumentam. “Em
nossa nação, nós vimos isso. Aos poucos, as pessoas pararam de adorar a
passaram a murmurar. As pessoas pararam de se manifestar nos cultos, e o
inimigo passou a fazer manifestações em público”, avalia.
“O maior erro que a igreja pode cometer hoje é parar de
adorar na crise. Essa é a hora certa de adorar”, destaca o pastor. “Mais do que
quebrar as barreiras, a adoração traz a presença de Deus sobre a Terra. Deus
está em toda Terra, porém Ele só se manifesta onde Ele é adorado e
glorificado”.
Usando o exemplo de Elias, que incentivou os líderes de
Israel e desafiou os profetas de Baal em um momento de crise, Engel diz: “Se
Elias tivesse aqui hoje, ele daria uma ordem para todas as igrejas se
levantarem e adorar a Deus, mesmo que não seja em um local com muitas pessoas,
mas diria para todos sair para fora, dobrar os joelhos nas calçadas, colocar um
alto-falante nas janelas, qualquer coisa. Mas jamais parar de adorar”.
Adoração de Davi
De Gênesis a Apocalipse, muitos formato de adoração são
registrados pela Bíblia, mas há um destaque para o modelo de adoração exercido
no tabernáculo de Davi. Segundo Engel, era uma “adoração desprendidas de regras
e preceitos, porém revestida de extrema reverência para com a presença de
Deus”.
“Homens e mulheres tinham acesso ao lugar onde estava a
Arca da Aliança para oferecerem a sua adoração ao Criador. Um local simples,
mas cheio da glória do Senhor”, observa. “Eram 24 horas, não havia tempo para
começar ou terminar, adoração era contínua, com orações, louvor, intercessão e
adoração em espírito e em verdade”.
Davi foi registrado como um grande adorador,
estabelecendo o modelo de adoração 24/7, indica Engel. “Davi não media esforços
quando o assunto era agradar a Deus. Aprendemos com Davi que devemos estar
dispostos e disponíveis para adorar o Senhor”, afirma o pastor.
“A adoração atraiu a presença de Deus sobre a nação de
Israel, e onde O Senhor está não falta nada. Quando fazemos do Senhor realmente
o nosso pastor, somos conduzidos às águas tranquilas, longe das crises, longe
das turbulências e das enfermidades. Ele nos protege”, afirma Engel.
Fonte: Guiame
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