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Brasil tem 37.840 mortes confirmadas por Covid-19, aponta consórcio de veículos de imprensa em boletim das 13h



O Brasil registra 719.449 casos confirmados de Covid-19 e 37.840 óbitos pela doença. O balanço é do consórcio formado entre os veículos O GLOBO, Extra, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, G1 e UOL. Os números foram atualizados às 13h desta terça-feira.

Na última atualização, nesta manhã, eram 711.696 infecções pelo coronavírus. A parceria entre os veículos de imprensa, anunciada nesta segunda-feira, tem como objetivo trabalhar de forma colaborativa para compilar os dados sobre a pandemia. Os números serão coletados diretamente com as secretarias de Saúde dos 26 estados mais o Distrito Federal.

A iniciativa foi saudada por associações e especialistas que acompanham a pandemia no país. A colaboração entre os jornais, anunciada ontem, foi formada depois que o Ministério da Saúde passou a retardar a divulgação dos últimos índices da pandemia até um horário inviável para telejornais e veículos impressos. Além disso, a pasta deixou de divulgar números consolidados, limitando-se a apresentar somente dados de casos e mortes registrados nas últimas 24 horas.

Em reunião ministerial no Palácio do Alvorada nesta terça-feira, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que as informações de contaminados e de óbitos ficarão disponíveis por 24 horas no sistema do Ministério da Saúde e justificou estar trabalhando há 20 dias no novo modelo porque, segundo ele, os dados acumulados “não eram dignos do povo brasileiro”.

— Uma tabela simples dizendo acumulado de mortes, acumulado de contaminados do Brasil não era uma informação digna para apresentar para o povo brasileiro. Se demorou, peço desculpas. Foram 20 dias de trabalho. Hoje, nós temos condições de analisar exatamente a progressão de dados todos os dias, todas as semanas, semanas epidemiológicas, até o dia de hoje  — afirmou.

Na mesma reunião, Pazuello descartou uma recontagem no número de mortos pelo novo coronavírus, uma possibilidade aventada pelo empresário Carlos Wizard Martins, convidado a assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério, em entrevista à colunista do GLOBO Bela Megale. Posteriormente, Wizard desistiu de assumir o posto após a repercussão à fala. Ontem, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, já havia afastado a possibilidade. Fonte: G1

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