Em apenas uma semana, o novo coronavírus deixou
mais de 50 mil mortos em todo o mundo, atingindo 150 mil vítimas fatais nesta
sexta-feira, segundo levantamento da universidade americana Johns Hopkins.
O
número de infectados passou de 2,2 milhões. No
Brasil, o número de casos do novo coronavírus e de óbitos decorrentes
da doença bateram novos recordes nesta sexta-feira: foram 3.257 diagnosticos e
217 mortes, nas últimas 24 horas. Com isso, a quantidade de pessoas infectadas
com a Covid-19 subiu para 33.682 e o total de óbitos chega a 2.141.
A primeira vítima fatal pela Covid-19 no mundo foi
registrada na cidade chinesa de Wuhan em
9 de janeiro. Foram necessários 83 dias para chegar as primeiras 50 mil mortes,
apenas mais oito para atingir a cifra de cem mil, e uma semana para a marca
desta sexta-feira.
A Europa ainda é o continente mais afetado, mas
os Estados Unidos são o país mais atingido, ultrapassando Itália (22.745
mortes) e Espanha (19.613)
em número de mortos, com 34,5 mil vítimas fatais e mais de 683 mil casos
positivos.
De acordo com a universidade americana, a cidade de Nova York aparece no ranking à frente de vários
países, contabilizando 11.477 óbitos. Mesmo assim, o presidente
americano, Donald Trump, cobrou nesta sexta-feira a reabertura das
atividades dos estados de Minnesota, Michigan e Virgínia, todos governados por
democratas.
A África, por outro lado, é, por enquanto, a região menos atingida, com mil mortes e mais de 18 mil
casos infectados. Mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta
sexta-feira que o vírus está se espalhando pelas capitais africanas e que
o continente não possui respiradores suficientes para lidar com a pandemia. Por
isso, a entidade acredita que a África pode se tornar o próximo epicentro do
coronavírus.
A China, alvo de suspeitas e críticas por sua gestão da
pandemia, revisou os números e anunciou mais 1.290 mortes na
cidade de Wuhan.
Pelo menos 4,5 bilhões de pessoas em 110 países ou
territórios do mundo estão obrigadas ou seguem sob a recomendação de
ficarem confinadas em casa para combater a
Covid-19. Fonte: G1
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