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Presidente do Sport descarta contratação de Diego Souza: "A folha está estourada"


Diego Souza não será contratado pelo Sport. É o que garante o presidente do clube, Milton Bivar. Em coletiva na manhã deste sábado, o dirigente descartou a contratação do meia

Bivar garantiu que o Sport não tem condições financeiras para atender o desejo da maioria torcida que tem "DS87" como ídolo. O salário de Diego Souza - diz o presidente - não cabe no orçamento rubro-negro. Assim como não cabem os do meia Everton Felipe e do zagueiro Joel Carli, alvos recentes do Leão no mercado.

- Fiz uma reunião geral do clube, onde participaram todos os componentes da diretoria. No primeiro passo, já se chegou à conclusão de que a folha (salarial) está estourada. Não temos massa de manobra para contratar mais ninguém. Everton Felipe, Carli estavam na pauta, mas também não podemos trazer. Isso foi dito pelo (departamento) financeiro.

Bivar revelou, ainda, que, nessa reunião, chegou-se a cogitar um esforço extra para fazer a contratação de um jogador como Diego Souza. A possibilidade, no entanto, foi igualmente descartada.

- Podemos fazer uma engenharia financeira? Vamos consultar. Todo nosso grupo decidiu que não. E por unanimidade. Não adianta criar polêmica sobre quem queria (a contratação de Diego Souza) ou não. Todos assinaram. É assim que funciona. Chegamos à conclusão de que o Sport encerrou as contratações. Para bater um ponto final e se ater ao que a gente tem aqui.

Por conta disso, de acordo com Milton, não houve nem sequer uma reunião entre Sport e Diego Souza desta vez - ao contrário do início de 2019, quando o clube tentou ativamente trazer o atleta (ainda segundo o presidente).

- Na primeira vez, teve negociação. Nesta segunda, não houve. O que estava mais ou menos marcado é que, nesta minha ida ao Rio de Janeiro, na terça-feira, caso a gente sentisse a viabilidade da contratação dele, iria conversar com ele. Mas, antes, eu tomei as precauções. Fui ver meu bolso. Posso ir até onde? Depois, procurei saber. Todo mundo achou que era intempestivo, que o momento era de usar o que a gente tem para depois, lá para maio, perto de iniciar o campeonato, a gente ver a necessidade.
Fonte: GE

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