A Justiça Federal condenou o autor de umas das mais
danosas fake news propagadas contra Mendonça Filho quando foi ministro da
Educação. O professor João Rosa Paes Landim Neto, 47 anos, ligado ao PSTU do
Piauí, foi condenado a pagar R$ 50 mil de indenização para a União, por
propagar no seu site, o Mídia Popular, notícia falsa atribuindo a Mendonça
Filho e ao MEC um suposto estudo para cortar salários dos professores com base
em “regalias como piso nacional, aposentadoria, férias de 45 dias,
aposentadoria especial e descanso pedagógico”.
“O caráter abusivo e ilícito da reportagem é nítido,
especialmente considerando que foi divulgada a foto do ministro, e abaixo,
entre aspas, um texto como forma de reprodução de suas palavras, levando a
falsa compreensão pelo leitor de que a frase é de sua autoria”, afirmou a juíza
Marina Rocha Cavalcanti Barros Mendes, da 5ª vara do Tribunal Regional Federal.
A juíza acatou o pedido da Advocacia Geral da União e
determinou, também, a remoção da postagem. Essa fake news foi feita em 2016 e
chegou a atingir os trends topics do twitter.
Na época, o então ministro Mendonça Filho pediu e
conseguiu direito de resposta e a Advocacia Geral da União entrou com ação
judicial por danos morais. “A verdade sempre prevalece, mas o dano para a minha
imagem foi incalculável. Até hoje sou questionado por uma frase que nunca disse
e um estudo que nunca existiu no MEC”, afirmou Mendonça.
O ex-ministro vai encaminhar a decisão da Justiça Federal
para a CPI da Fake News para que este caso seja analisado pela comissão.
“Como não me intimido com mentiras, não meço esforços na minha defesa e na
preservação daJustiça condena militante do PSTU do Piauí que fez fake news de
professores contra Mendonça Filho a pagar indenização de R$ 50 mil à União
minha honra”, declarou.
Fonte: Blog do Magno
Publiciade
0 Comentários