O concurso para a prefeitura
de Belo Jardim, realizado na tarde do último domingo 15, foi marcado por
desorganização em diversos sentidos, é o que relata o advogado Leandro Martins
da Silva, que se inscreveu, para fazer a prova e, desde o início, constata
falhas na elaboração do certame. Ele realizou as provas na Faculdade de Belo
Jardim.
“Uma vez abertos os portões,
as informações acerca das salas e blocos não correspondiam com o espaço físico
da Faculdade. Inicialmente, faltou cadeira para alguns candidatos sentarem, bem
como, faltou até sala para se aplicar a prova. Houve sala que atrasou a
aplicação da prova porque ainda estava providenciando fiscal, vindo a prova a
ser aplicada apenas às 14h30”, disse o advogado.
De acordo com as informações
repassadas, “os fiscais não haviam tomado café e o almoço só foi servido
próximo do m da tarde, enquanto aplicavam as provas. Aos candidatos foi
disponibilizado saquinho sem lacre para colocar pertences. Os fiscais não
tinham identificação. Houve pacote de provas aberto sem chamar candidatos para
testemunharem e constar em ata. Só houve conferência de identificação dos
candidatos após a entrega das provas”.
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Já Renato Souza foi adiante:
Além de críticas à organização, denunciou sobre descumprimento de lei de
inclusão, em que se mantém necessária a presença de pessoa para comunicação em
libras, já que se tratava de pessoa com necessidades especiais.
“Minha amiga solicitou
auxílio, mas, quando ela chegou lá, teve uma surpresa: não tinha intérprete de
libras para acompanhar ela e outro surdo que iria fazer a prova também. Coisa
extremamente absurda, pois, segundo a lei, é obrigatório ter o intérprete de
libras acompanhando eles”, informou Renato, comprovando em documento realizado
no ato da inscrição que a solicitação foi feita.
Renato ainda relatou que a
portadora de necessidade especial contou tudo em libras a ele depois da prova
que “estava nervosa, com raiva, decepcionada com tamanho desrespeito e falta de
organização”.
Documento que comprova que a
deficiente auditiva solicitou assistência especial para a realização do
concurso .
Renato ainda relatou que a
portadora de necessidade especial contou tudo em libras a ele depois da prova
que “estava nervosa, com raiva, decepcionada com tamanho desrespeito e falta de
organização”.
2 Comentários
A minha sala era 138, utilizamos creio que a biblioteca da faculdade com mesas redondas para quatro candidato. Inclusive uma das candidatas que compartilhou a mesa comigo e ficamos praticamente juntas, também é Assistente Social.
ResponderExcluirDesorganização total!
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