A Autarquia educacional de
Belo Jardim existe há 43 anos e é um centro de excelência na formação de
educadores do Agreste. Os protestos ocorreram dia 26 e 28 de agosto, o primeiro
aconteceu na quadra da faculdade, o último nas ruas de Belo Jardim. O foco das
mobilizações dos professores, alunos e funcionários tiveram como eixo: O
pagamento dos salários atrasados, condições adequadas para o exercício da
prática pedagógica, plano de cargo, carreira, salário e negociação de perdas
salariais, pois há 8 anos não existe aumento nem reajuste salarial.
Todas as manifestações
ocorreram dentro da legalidade, foram definidas em assembleia geral convocada
pelo sindicato.Inclusive, estávamos em estado de greve desde Junho. O presidente da autarquia e o Prefeito do
município têm sido informados de todos os passos das lutas e reivindicações do
sindicato, através de reuniões e ofícios. O sindicato apenas tem cobrado
compromissos assumidos previamente pelo prefeito e pelo presidente da autarquia
que dissertam sobre demandas históricas da AEB.Não existiu NENHUMA conotação
política partidária nos protestos ocorridos.
A manifestação foi
espontânea dos cidadãos envolvidos. Vale ressaltar que nenhum político
específico de Belo Jardim participou ativamente ou financiou as manifestações.
Professores, funcionários e alunos formam um grupo heterogêneo em termos tanto
políticos como ideológicos. A maioria dos alunos são de cidades circunvizinhas
e não têm interesse no jogo político de Belo Jardim, assim como a boa parte dos
professores e funcionários não moram na cidade e/ou nunca se envolveram nas disputas políticas do
município. Portanto, não foi uma movimentação de conotação política, mas de
reivindicação cidadã.
É uma situação que precisa
ser resolvida pelo diálogo dentro das normas do Estado democrático de direito.
Segue abaixo detalhes do acontecido: A portaria da sindicância e a relação dos
professores que estão sendo indiciados.
ARNALDO DANTAS
Professor da AEB.
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