Em fevereiro, o IFES e outras organizações parceiras na
Europa iniciaram o "Revive
Europe", uma iniciativa para "orar e jejuar pelo menos uma vez
por semana" por todos os países da Europa.
Quarenta países europeus serão cobertos em oração até
dezembro de 2019, quando o congresso "Revive Europe" para pessoas
entre 18 e 30 anos será celebrado em Karlsruhe, na Alemanha.
Os vídeos de um minuto feitos por estudantes de mais de
25 países foram compartilhados nas principais redes sociais, como Facebook,
Instagram, YouTube e Twitter.
O grupo fez um balanço do movimento de oração
e jejum até o momento, quando mais da metade dos países já foram
visitados e receberam oração. Foram detectadas questões profundas na Europa,
identificadas por estudantes cristãos que participam do Revive Europa.
Entre as preocupações partilhadas pelos estudantes
europeus estão:
- “Reconhecimento, dinheiro e sexo são os ídolos”
para a maioria dos jovens.
- “A figura de Jesus Cristo não nos é familiar” mostrando
que as pessoas não o conhecem.
- “A xenofobia é generalizada e o 'ateísmo' é elogiado”
parte dos europeus.
- “Muitos estudantes idolatram seus livros, idolatram o
sistema acadêmico”.
- “A maioria dos jovens não tem esperança no futuro e
deseja sair do país”.
- “Há um aumento na doença mental; mais pessoas do que
nunca estão lutando contra a ansiedade e a depressão”.
Ainda há questões envolvendo a sociedade como um todo,
apresentadas pelos estudantes. Eles disseram que “apesar de estarmos altamente
conectados, as pessoas se sentem cada vez mais isoladas e solitárias”.
Os estudantes também disseram que “nos tornamos
concorrentes uns dos outros, em uma corrida sem fim pelo desenvolvimento
pessoal e sucesso”.
A política também foi colocada entre as questões. Eles
responderam que “a sociedade está cheia de divisões e desapontamento com a
liderança do país” e que “a incerteza e a falta de esperança cresceram
rapidamente à medida que a corrupção se aprofunda nas raízes de nossa
sociedade”.
Pessoalmente, dizem que “muitos cristãos sentem muita
pressão para esconder sua fé na vida pública” porque “a religião tornou-se um
assunto muito particular, e é difícil falar sobre isso com os outros”.
Fonte: Guiame