Bastava ficar entre os três primeiros para carimbar o
passaporte para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, e o Brasil concluiu com
êxito essa missão. Mas foi mais além. Os cavaleiros Eduardo Menezes, Rodrigo
Lambre, Marlon Zanotelli e Pedro Veniss subiram ao lugar mais alto do pódio
nesta quarta-feira na Escola de Equitação do Exército, em La Molina, bairro
nobre de Lima. A prata ficou a equipe do México, e o bronze com os Estados
Unidos. Trata-se do sexto ouro do Brasil por equipes nessa modalidade em Jogos
Pan-Americanos.
Marlon Zanotelli/Sirene de La Motte foi o primeiro
conjunto a competir pela equipe brasileira e teve uma boa perfomance, cometendo
apenas uma falta no último obstáculo. Eduardo Menezes/H5 Chaganus, no entanto,
teve uma prova problemática e, por alguns minutos, o ouro do Brasil foi
ameaçado. Porém, com as duas faltas cometidas pelo conjunto Eve Jobs/Venue
d'Fees des Hazalles o Brasil voltou ao páreo. Na sequência, Rodrigo
Lambre/Chacciama veio com tudo, zerando o circuito. E, fechando a participação
brasileira, Pedro Veniss também zerou, levantando a torcida e confirmando o
primeiro lugar no pódio.
- A gente estava trabalhando muito duro para sair com
essa medalha. Estava uma atmosfera incrível, e acho que esse ouro é muito
merecido para todo mundo. Por 12 anos sonhei em sentir isso tudo novamente -
falou Pedro Veniss.
De fato essa não é a primeira vez que Pedro sento o sabor
do ouro pan-americano. Ele, aliás, é o único cavaleiro da equipe que esteve
presente nos Jogos do Rio, em 2007, quando o país tinha sido campeão pela
última vez.
O Brasil já tinha garantido a vaga em outras modalidades:
o adestramento, levando também um bronze, e o Concurso Completo Equestre (CCE),
onde saiu com uma medalha de prata. As competições seguem no hipismo, e as
disputas individuais, onde os pontos obtidos até agora serão zerados, acontecem
na sexta-feira. Ao todo, 35 atletas seguem para a decisão, sendo três por país.
Fonte: GE