Vão até o próximo dia 23 as
inscrições de candidatos para 400 vagas temporárias de analistas para trabalhar
no Censo Demográfico 2020, informou nesta segunda-feira, 8, o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que publicou o edital de seleção.
As provas de seleção estão previstas para 1º de setembro e a divulgação do
resultado, em 26 de setembro.
O salário dos analistas
censitários será de R$ 4.200 ao mês, mais auxílios alimentação, transporte e
pré-escolar. A remuneração incluirá férias e 13º salário proporcionais – o
contrato é de 30 dias, podendo ser renováveis sucessivamente até o prazo máximo
de 12 meses.
A jornada é de 8 horas por
dia (40 horas por semana). Há vagas em todos os Estados e em diferentes áreas.
A maior parte dos analistas trabalhará em “gestão e infraestrutura”, com 142
vagas Os interessados em participar do concurso de seleção deverão pagar taxa
de R$ 64,00 – as inscrições poderão ser feitas no site
www.institutoaocp.org.br.
O Censo Demográfico tem sido
motivo de polêmicas por causa de cortes orçamentários. A insatisfação de
técnicos do IBGE com a forma como a atual diretoria vem conduzindo os cortes,
desde que o ministro da Economia, Paulo Guedes, sugeriu uma redução no
questionário da pesquisa, já levou pelo menos cinco profissionais a pedirem
afastamento de seus cargos.
A redução no questionário
causou polêmica porque pesquisadores argumentaram que a medida não implicaria
redução de custos, mas apresentaria risco de perda de qualidade. A presidente
do IBGE, Susana Cordeiro Guerra, defendeu a redução do questionário como uma
medida para aumentar a produtividade, independentemente do custo.
No fim de maio, foi
anunciado que o questionário básico (aplicado em todos os domicílios do País)
do Censo 2020 foi reduzido de 37 perguntas previstas na versão piloto para 25
questões. No Censo de 2010, havia 34 perguntas. Já o questionário completo
(aplicado em 10% dos domicílios) foi enxugado de 112 para 76 perguntas. No
Censo 2010, esse questionário tinha 102 questões.
As reduções nos dois
questionários deixaram de fora perguntas sobre renda, emigração internacional,
migração regional, posse de bens de consumo, estado civil dos brasileiros,
deslocamento para a escola e horas despendidas no trabalho, entre outros temas.
Fonte: Agreste em Alerta