“Não haverá fim de privilégios no Brasil enquanto o país
não alcançar um regramento único para o modelo de Previdência geral, até o
limite do teto do INSS, e um regramento para o sistema complementar, acima do
teto das aposentadorias e pensões”.
A afirmação foi feita pelo governador do Piauí,
Wellington Dias, em debate, ontem, na comissão especial do Senado que
acompanhava a reforma da Previdência, em votação no Plenário da Câmara.
“É necessária a adoção de medidas que possam permitir o
equilíbrio financeiro e atuarial nas Previdências pública e privada, de uma
reforma que permita ao Brasil ter o que outros países desenvolvidos e em
desenvolvimento já alcançaram: a unificação das regras”, defendeu.
O debate também contou com a participação dos
governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e do Paraná, Carlos Massa
Ratinho Júnior, que assim como Dias, defenderam a inclusão de estados e
municípios no texto da reforma da Previdência.
Na avaliação dos três governadores, a inclusão dos
estados e municípios poderia ser feita durante a votação do texto da reforma no
Senado ou por meio de uma proposta paralela de emenda à Constituição (PEC).
Fonte: Blog do Magno