Em campo, resultado positivo, com a vitória por 3 a 0 em
cima do Caxias-RS e a classificação inédita à Série C do Brasileiro. O Manaus
obteve o recorde de público pagante (35.689 torcedores) da Série D na atual
temporada, além da maior marca do futebol brasileiro na rodada.
A segunda maior, para se ter uma ideia, foi na partida
entre São Paulo e Chapecoense: 35.558 torcedores pagaram para assistir a
goleada de 4 a 0 do tricolor paulista no Morumbi. O clássico entre
Internacional e Grêmio, no sábado, levou 35.103 pagantes ao Beira-Rio e fechou
o "pódio".
A marca também foi significativa porque ficou à frente de
Corinthians e Flamengo, clubes com as duas maiores torcidas do Brasil: 34.737
pagaram para assistir o empate na Arena Corinthians, a quarta maior da rodada.
Na quinta colocação aparece o Ceará, que levou 32.287 pagantes ao Castelão na
vitória por 2 a 0 sobre o Palmeiras.
Borderô
Ainda assim, na bilheteria, "apenas" R$ 393 mil
de lucro, apesar da renda total de R$ 635.020,00. Somente a despesa com a
operação do jogo, que inclui antidoping, quadro de arbitragem, quadro móvel,
lanche do policiamento, entre outros, representa quase 22% das receitas totais.
As despesas operacionais, portanto, foram de R$
145.018,20 no borderô da partida, disponível no site da CBF. A FAF, o INSS e o
ISS comem, no total, mais R$ 95 mil. Ao todo, foram R$ 242.055,65 em despesas
na Arena da Amazônia.
Ao Gavião do Norte, retirados todos custos, restou cerca
de 61% do valor arrecadado com a venda de ingressos. Vale dizer que a Sejel,
responsável pela administração, não cobra os tradicionais 10% pelo aluguel do
campo. Ou seja: mais 39 mil para o cofre do clube.
Fonte: GE