De forma unânime, o Conselho da Fifa aprovou o aumento de
seleções de 24 para 32 na Copa do
Mundo Feminina de 2023. Como o processo de concorrência para a sede do
torneio está em andamento, com o Brasil
entre as nove candidaturas, a decisão foi tomada remotamente, antes da
próxima reunião, marcada para 23 e 24 de outubro, em Xangai, na China.
- O surpreendente sucesso da Copa do Mundo Feminina da
FIFA deste ano na França deixou claro que é hora de manter o ritmo do futebol
feminino. Fico feliz em ver essa proposta - a primeira de várias - se tornando
uma realidade - disse o presidente da FIFA, Gianni Infantino.
O aumento alterou os requisitos de hospedagem e
cronograma das candidaturas a sede. Assim, se algum país quiser sair ou entrar
na eleição, tem o mês agosto para fazer isso. O envio das propostas foi mudado
para dezembro. O relatório de avaliação delas será em abril do ano que vem, com
o anúncio do vencedor em maio. Além do Brasil, concorrem Argentina, Austrália,
Bolívia, Colômbia, Japão, Coreias do Sul e Norte juntas, Nova Zelândia e África
do Sul.
A mudança na quantidade de seleções da Copa faz parte de
uma das cinco
propostas para o futebol feminino apresentadas por Infantino durante a
disputa da última edição do torneio, no início de julho, na França.
- A expansão alcançou além das oito equipes participantes
adicionais. Isso significa que, a partir de agora, dezenas de outras
associações membros organizarão o programa de futebol feminino sabendo que têm
uma chance realista de se classificar - disse Infantino, complementando em
seguida:
"A Copa do Mundo Feminina da FIFA é o gatilho mais
poderoso para a profissionalização do futebol feminino, mas acontece apenas uma
vez a cada quatro anos e é apenas o topo da pirâmide muito maior"
- Enquanto isso, temos o dever de estabelecer as bases e
fortalecer a infra-estrutura de desenvolvimento do futebol feminino em todas as
confederações.
Fonte: GE