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'Zero', diz Bolsonaro sobre possibilidade de demissão de Sergio Moro


Terminou, por volta das 11h desta sexta-feira (14), no Palácio do Planalto, em Brasília, o café da manhã do presidente Jair Bolsonaro com jornalistas. No encontro, ele disse que ficou constrangido em demitir o ministro Santos Cruz, ex-titular da Secretaria Geral da Presidência: “Alguns problemas acontecem”, afirmou o presidente. Bolsonaro ainda garantiu que relação de amizade seguirá e que o governo segue aberto a ele. O general foi terceiro ministro a deixar o governo, sendo o primeiro do núcleo militar.   

O presidente ainda não quis admitir influência do filho Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro, e do ideólogo Olavo de Carvalho na demissão do ministro Santos Cruz, alvo de ataques dos dois. Em maio, Olavo fez publicações nas redes sociais criticando a conduta do então auxiliar do primeiro escalão do Governo Federal. 

Sobre o filho Carlos, Bolsonaro disse que tem um “carinho especial” por ele na família. O presidente afirmou que, quando Carlos quer “dar um cartão vermelho” para alguém, é muito imediatista, e, por isso, é preciso ponderar as opiniões do filho. 

Sergio Moro
Em relação ao ministro da Justiça, Sergio Moro, envolvido em escândalo de vazamento de mensagens, Bolsonaro disse que, em nenhum momento, tratou de demissão e que esta possibilidade “é zero”. Sobre os diálogos gravados e revelados pelo site “The Intercept”, o presidente afirmou: “juiz e procuradores têm que conversar para apresentar denúncia robusta”. Sobre possíveis ataques de hackers, Bolsonaro disse que tem, à disposição, celular criptografado, mas não utiliza. Segue usando aplicativos normalmente. “Não tenho nada a esconder”, afirmou.

Homofobia
Também no café da manhã, Bolsonaro também criticou a decisão de do STF que criminalizou a homofobia. “Quanto mais der direito para uma categoria, pior fica”, disse o presidente. O presidente entende que homossexuais terão dificuldade para arrumar emprego por risco de processos.

Ao criticar decisão do STF que criminalizou homofobia, Bolsonaro voltou a defender a necessidade de um ministro evangélico na Corte. “Por isso o evangélico, o cara podia pedir vista e sentar em cima”, afirmou, em referência ao processo. Fonte: Diário de Pernambuco