Blog da Folha
Em palestra que ministrou durante o almoço oferecido pelo
Lide Pernambuco para políticos e empresários, hoje, o vice-presidente Hamilton
Mourão (PRTB) – que cumpre agenda no Recife, entre elas, a solenidade em que
receberá o título de cidadão recifense da Câmara dos Vereadores – criticou a
comunicação do governo no episódio do contingenciamento de recursos das
universidades e institutos federais promovido pelo MEC.
Mourão palestrou sobre a conjuntura política e econômica
no mundo, na América do Sul e no Brasil. Questionado sobre a atual situação da
economia do país, ele apontou para o crescimento do déficit fiscal do país.
"A situação do governo é uma situação difícil nesse ano. Nós temos que
buscar o equilíbrio fiscal. Para o ano de 2019 nós sabíamos que seria
extremamente complicado e tem dois aspectos no orçamento que nós prevemos. Esse
orçamento tinha recursos advindos da privatização da Eletrobrás da ordem de R$
12 bilhões. A privatização não está andando, está no horizonte. E também não previa
o aumento do Judiciário que foi dado no fim do ano passado", lembrou.
Segundo o vice-presidente, foi esse desequilíbrio que
obrigou o governo a promover contingenciamento de recursos no MEC, sobretudo
nas universidades e institutos federais. Hamilton Mourão avaliou como
equivocada a comunicação sobre esse contingenciamento. "Então, além desse
desiquilíbrio, a própria inércia da atividade econômica diminuiu a arrecadação
nesses primeiros meses o que obrigou o contingenciamento. E aí veio aquele erro
bárbaro de comunicação do nosso governo ao não explicar o que é
contingenciamento o que levou aos protestos que vêm ocorrendo aí na área da
educação. O que nós julgamos é que uma vez aprovada a reforma da Previdência,
se reestabeleça aquele clima de confiança", disse.
Fonte: Blog do Magno