O avião com cerca de 130
militares de Israel pousou na noite deste domingo (27) no Aeroporto
Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana de Belo
Horizonte. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), estava na pista do
aeroporto para recepcionar os militares.
A tropa, que embarcou nesta
manhã em Jerusalém, Israel, vai ajudar nas buscas por vítimas do rompimento da
barragem da Mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, na Região
Metropolitana de Belo Horizonte. Eles devem começar a participar dos trabalhos
nesta segunda-feira (28).
Governador Romeu Zema (Novo)
recepcionou militares de Israel em aeroporto na Grande BH.
Além do grupo de soldados,
Israel enviou ao Brasil cães farejadores e sonares usados em submarinos para
localizar pessoas em grandes profundidades, com alta qualidade de recepção de
imagem e detectores de vozes e ecos. São cerca de 16 toneladas de equipamentos.
O governador do Estado de
Minas Gerais, Romeu Zema, e o secretário de Segurança Pública, General Mário
Araújo, receberão os militares no aeroporto de Confins. Em seguida, Zema se
reunirá com a delegação para discutir as propostas da ação.
Os trabalhos terão início na
manhã de segunda-feira com o reconhecimento do local e o planejamento para as
instalações dos equipamentos israelenses. A previsão é de que as atividades
durem uma semana, podendo ser prolongadas caso necessário.
Militares de Israel devem
começar a trabalhar nesta segunda-feira, em Brumadinho.
Segundo nota oficial, são
136 militares a caminho do Brasil - 30 mulheres e 106 homens. Eles ficarão
hospedados no 12º Batalhão de Infantaria e na 4ª Cia. da Polícia do Exército e
terão apoio do Exército Brasileiro em transporte, alimentação e escolta. Os
cães farejadores também terão assistência veterinária.
A missão é chefiada pelo
embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley. Ele estava acompanhando a visita
a Israel do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, e foi
encarregado pelo premiê Benjamin Netanyahu para comandar a delegação.
Funcionários da embaixada
israelense em Brasília também estão a caminho de Minas Gerais para apoio
logístico ao grupo. A comunidade judaica de São Paulo e do Rio de Janeiro se
mobiliza para enviar ajuda às vítimas da tragédia.
Em uma publicação feita no
Twitter, as Forças de Defesa de Israel disseram que "a distância não
importa quando há vidas para serem salvas, mas sim o quanto se está disposto a
ir salvá-las".
Fonte:G1