O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, se
encontrou nesta sexta-feira (19), no Rio de Janeiro, com representantes de
universidades federais, escolas técnicas federais e da associação dos
engenheiros da Petrobras. Ele defendeu ampliar oportunidades na educação.
O candidato chegou ao clube de engenharia no fim da
manhã. Haddad ouviu pedidos de mais recursos para a área de ciência e
tecnologia, e recebeu um documento com 18 sugestões para serem adotadas, caso
seja eleito.
Entre as sugestões, a realização de um plebiscito para a
revogação ou não do teto de gastos públicos, a não privatização da eletrobras,
a revogação da reforma trabalhista.
"Nós estamos falando também de jovens brasileiros
que antes do começo desse século não tinham nenhuma oportunidade, nenhum horizonte.
E hoje, o filho do pedreiro, que era um clamor da minha geração de estudantes,
pode efetivamente virar engenheiro, porque as oportunidades existem e precisam
ser ampliadas", afirmou.
Nesta quinta (18), Haddad se encontrou com representantes
de organizações de defesa dos animais.Eles pediram a criação de uma secretaria
nacional de políticas para animais e meio ambiente.
Também nesta quinta o PT entrou
com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo
inelegibilidade do adversário de Haddad, Jair Bolsonaro (PSL), por causa de
suposto esquema de divulgação de notícias contra o partido, que teria sido pago
por empresários.
Os advogados do PT entendem que houve abuso de poder
econômico e uso indevido do whatsapp.
O partido se baseou em reportagem do jornal "Folha
de S. Paulo", publicada na quinta, segundo a qual empresários pagaram pelo
impulsionamento em massa de mensagens contra o PT e preparam uma grande
operação para a reta final do segundo turno.
"Por meio de caixa dois eles resolveram financiar
uma campanha de difamação, de inverdades a meu respeito. O fato é que estamos
diante de uma tentativa de fraude eleitoral. E eu fico perplexo de ver que o
pressuposto dessa campanha foi liquidar a eleição no primeiro turno para que as
notícias de hoje não viessem à tona", afirmou Haddad nesta quinta.
O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, declarou que a
campanha de Jair Bolsonaro nunca contratou empresas pra fazer qualquer tipo de
impulsionamento de publicações em redes sociais.
Bebiano disse que o crescimento nas redes sociais é
orgânico porque, segundo ele, Bolsonaro tem um diálogo direto e verdadeiro com
a população.
Bebiano disse ainda que todas as doações, tanto para a
campanha quanto para o partido, foram de acordo com a legislação.
O presidente do PSL classificou as declarações de
Fernando Haddad como "um sinal claro de profundo desespero de quem vai
perder a eleição". E disse que Haddad certamente será processado
Fonte: G1