Desde 1989 o Partido dos
Trabalhadores disputa a presidência da República. Em todas as oito disputas, o
partido ficou em primeiro ou segundo lugar. A força do PT se deu porque o
partido conseguiu se colocar em todos os setores da sociedade, conquistando
adeptos que defendem as ideias do partido com unhas e dentes. Ao chegar ao
poder em 2003, o partido instituiu através de Lula inúmeros avanços, sobretudo
no âmbito social, com a junção dos programas sociais existentes no governo FHC
no Bolsa Família e a ampliação do alcance por todo o Brasil. Lula também teve
outros méritos, como ter mantido o tripé macroeconômico do governo anterior,
como o câmbio flutuante, responsabilidade fiscal e metas de inflação, e o
resultado foi importante, com o maior crescimento econômico do país nos últimos
anos, o que permitiu muitas conquistas da população.
No governo Lula tivemos o
escândalo do mensalão, que estourou em 2005, apesar da crise política, havia um
clima econômico muito favorável, o que permitiu a reeleição de Lula em 2006, e
posteriormente a vitória de Dilma Rousseff em 2010, então desconhecida do
eleitor, mas que acabou impulsionada pela popularidade do então presidente. Ao
assumir em 2011, parecia que Dilma faria um governo tão extraordinário quanto o
do seu antecessor. Porém veio 2013 com a Copa das Confederações e a sociedade
se voltou contra toda a classe política, derrubando a popularidade da então
presidente e dos governadores da época.
Apesar da crise econômica
sendo mais percebida pelo eleitor, e a deflagração da Operação Lava-Jato em
2014, pegando novamente figurões do PT e de outros partidos, Dilma Rousseff foi
reeleita por uma margem mínima. Ao ser reeleita, Dilma rasgou tudo o que havia
prometido na campanha e iniciou tarifaços que se configuraram no maior
estelionato eleitoral da história recente da política brasileira. A divisão do
país permaneceu, Dilma acabou impichada, Lula preso, Aécio Neves, adversário de
Dilma, envolvido em escândalos que só não permitiram sua prisão por conta do
foro privilegiado. Michel Temer, substituto de Dilma, apesar de ter acertos na
área econômica, envolveu-se em escândalos e por muito pouco não foi afastado do
cargo, após duas denúncias serem arquivadas pela Câmara dos Deputados.
A crise econômica, a crise
ética, a falta de representatividade política, o estelionato eleitoral do PT e
outros temas que incendiaram a sociedade, como principalmente a violência,
permitiram que um candidato que por muitos era tido como lunático, fosse
crescendo nas pesquisas, mesmo integrando um partido nanico, sem grandes
estruturas lhe apoiando. O enredo dos últimos anos foi quem criou o mito de
Jair Bolsonaro. A população que foi assim com Collor, Lula, Getúlio e
Juscelino, é ávida por salvadores da pátria, apostando em figuras que falem o
que ela entende, fez a opção por Jair Bolsonaro nesta eleição. No primeiro
turno, por muito pouco ele não liquidou a fatura, hoje, véspera da eleição, ele
tem uma vantagem significativa nas pesquisas que oscila de 56% no Ibope até 60%
do Paraná Pesquisas, que dificilmente será revertida.
Bolsonaro é produto de tudo
que a classe política fez com a sociedade, com escândalos de corrupção, crise
econômica, desrespeito, afronta a inteligência do eleitor, dentre outras
coisas. Não se sabe se ele fará um governo acima da média, porque somente o
tempo irá dizer. Mas a escolha do eleitor por Bolsonaro é uma resposta a um
enredo que foi construído nos últimos dezesseis anos de roubalheira, de descaso
e de mentiras, não só do PT como do PSDB e de partidos periféricos. A maioria
da população, de todas as raças, de todas as classes sociais, de todas as
regiões, está fazendo a opção por Bolsonaro, que está longe de ser o presidente
perfeito, mas é o que se tem para dar um basta em tudo que foi presenciado nos
governos do PT e aliados que trouxeram ao Brasil a maior crise dos últimos
tempos.
Desde 1989 o Partido dos
Trabalhadores disputa a presidência da República. Em todas as oito disputas, o
partido ficou em primeiro ou segundo lugar. A força do PT se deu porque o
partido conseguiu se colocar em todos os setores da sociedade, conquistando
adeptos que defendem as ideias do partido com unhas e dentes. Ao chegar ao
poder em 2003, o partido instituiu através de Lula inúmeros avanços, sobretudo
no âmbito social, com a junção dos programas sociais existentes no governo FHC
no Bolsa Família e a ampliação do alcance por todo o Brasil. Lula também teve
outros méritos, como ter mantido o tripé macroeconômico do governo anterior,
como o câmbio flutuante, responsabilidade fiscal e metas de inflação, e o
resultado foi importante, com o maior crescimento econômico do país nos últimos
anos, o que permitiu muitas conquistas da população.
No governo Lula tivemos o
escândalo do mensalão, que estourou em 2005, apesar da crise política, havia um
clima econômico muito favorável, o que permitiu a reeleição de Lula em 2006, e
posteriormente a vitória de Dilma Rousseff em 2010, então desconhecida do
eleitor, mas que acabou impulsionada pela popularidade do então presidente. Ao
assumir em 2011, parecia que Dilma faria um governo tão extraordinário quanto o
do seu antecessor. Porém veio 2013 com a Copa das Confederações e a sociedade
se voltou contra toda a classe política, derrubando a popularidade da então
presidente e dos governadores da época.
Apesar da crise econômica
sendo mais percebida pelo eleitor, e a deflagração da Operação Lava-Jato em
2014, pegando novamente figurões do PT e de outros partidos, Dilma Rousseff foi
reeleita por uma margem mínima. Ao ser reeleita, Dilma rasgou tudo o que havia
prometido na campanha e iniciou tarifaços que se configuraram no maior
estelionato eleitoral da história recente da política brasileira. A divisão do
país permaneceu, Dilma acabou impichada, Lula preso, Aécio Neves, adversário de
Dilma, envolvido em escândalos que só não permitiram sua prisão por conta do
foro privilegiado. Michel Temer, substituto de Dilma, apesar de ter acertos na
área econômica, envolveu-se em escândalos e por muito pouco não foi afastado do
cargo, após duas denúncias serem arquivadas pela Câmara dos Deputados.
A crise econômica, a crise
ética, a falta de representatividade política, o estelionato eleitoral do PT e
outros temas que incendiaram a sociedade, como principalmente a violência,
permitiram que um candidato que por muitos era tido como lunático, fosse
crescendo nas pesquisas, mesmo integrando um partido nanico, sem grandes
estruturas lhe apoiando. O enredo dos últimos anos foi quem criou o mito de
Jair Bolsonaro. A população que foi assim com Collor, Lula, Getúlio e
Juscelino, é ávida por salvadores da pátria, apostando em figuras que falem o
que ela entende, fez a opção por Jair Bolsonaro nesta eleição. No primeiro
turno, por muito pouco ele não liquidou a fatura, hoje, véspera da eleição, ele
tem uma vantagem significativa nas pesquisas que oscila de 56% no Ibope até 60%
do Paraná Pesquisas, que dificilmente será revertida.
Bolsonaro é produto de tudo
que a classe política fez com a sociedade, com escândalos de corrupção, crise
econômica, desrespeito, afronta a inteligência do eleitor, dentre outras
coisas. Não se sabe se ele fará um governo acima da média, porque somente o
tempo irá dizer. Mas a escolha do eleitor por Bolsonaro é uma resposta a um
enredo que foi construído nos últimos dezesseis anos de roubalheira, de descaso
e de mentiras, não só do PT como do PSDB e de partidos periféricos. A maioria
da população, de todas as raças, de todas as classes sociais, de todas as
regiões, está fazendo a opção por Bolsonaro, que está longe de ser o presidente
perfeito, mas é o que se tem para dar um basta em tudo que foi presenciado nos
governos do PT e aliados que trouxeram ao Brasil a maior crise dos últimos
tempos.
Fonte: Edmar Lira