O candidato do PSL à
Presidência da República, Jair Bolsonaro, defendeu nesta sexta-feira (12/10), em
uma rede social, uma reforma administrativa como forma de reduzir e remanejar
"gastos desnecessários" e, assim, destinar mais recursos para áreas
consideradas "essenciais".
"Pretendemos realizar
uma reforma administrativa no governo, reduzindo e remanejando gastos
desnecessários, destinando recursos para áreas essenciais, combatendo fraudes e
possibilitando a melhora de programas sociais, tudo sem custo. Isso é possível
com independência e nós temos!", declarou ele.
Bolsonaro avaliou que, ao
combater fraudes em programas sociais, sobrarão mais recursos para
"garantir maior renda aos mais necessitados". "Descentralizando
recursos, estados e municípios terão maior autonomia financeira para atender as
peculiaridades de suas regiões", acrescentou o candidato.
Ele disse ainda que cortará
gastos desnecessários reduzindo o número de estatais e ministérios e indicando,
"sem pressões de viés sindicalista, nomes técnicos e capacitados, prezando
pela eficiência de cada campo".
No fim da manhã, Bolsonaro
fez mais uma publicação na internet.
''Vamos combater o crime
organizado e trabalhar para impedir que presos continuem controlando seus
empregados de dentro dos presídios!'', afirmou.
Nesta quinta-feira (10), em
entrevista à rádio CBN, Bolsonaro disse que tem 3 nomes para o ministério caso
seja eleito. Paulo Guedes, para a Economia, que já havia sido anunciado. O
deputado Onyx Lorenzoni (DEM), Casa Civil. E o general da reserva Augusto
Heleno, no Ministério da Defesa.
Na manhã desta sexta, o
candidato se reuniu em casa, no Rio de Janeiro, Lorenzoni. O parlamentar não
confirmou se recebeu o convite para ser ministro-chefe da Casa Civil num
possível governo de Bolsonaro. Lorenzoni disse que a prioridade é a campanha
eleitoral.
O único compromisso externo
na agenda de Bolsonaro nesta sexta é a gravação do programa eleitoral para o
segundo turno, na Zona Sul do Rio.
Fonte:G1