O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro,
comemorou na noite deste domingo (7) o resultado do primeiro turno da eleição.
Ele disputará
o segundo turno com o candidato do PT, Fernando
Haddad.
Numa transmissão ao vivo no Facebook, disse que, se for
eleito, unirá o país, que está "à beira do caos".
"O agradeecimento que faço é a todos os brasileiros,
ganhamos em quatro regiões. Perdemos no Nordeste, mas nossa votação no Nordeste
foi muito boa e tenho certeza que Deus ajudará por ocasião do segundo
turno", afirmou Bolsonaro.
Deputado federal desde 1991, Bolsonaro disputa a
Presidência da República pela primeira vez.
Facada
Um dos principais fatos da campanha eleitoral deste ano
foi o atentado
a Bolsonaro.
Em 6 de setembro, enquanto participava de um ato de
campanha em Juiz de Fora (MG), o candidato levou uma facada e precisou
ficar 23
dias internado no hospital.
Durante este período, Bolsonaro só se manifestava via
redes sociais, publicando vídeos e mensagens para os eleitores.
Polêmicas
Com discurso contrário ao PT e à esquerda, o candidato
coleciona uma série de polêmicas por declarações sobre mulheres, negros e homossexuais.
Durante a campanha, Bolsonaro disse, por exemplo, que
iria "fuzilar
a petralhada".
Afirmou, também, que não
reconhecerá o resultado da eleição se ele não for o candidato eleito,
acrescentando que desconfia
da "lisura" do processo.
Depois, ao jornal "O Globo", disse que quis
dizer que não
telefonará para Fernando Haddad se o petista vencer.
Vice
O candidato a vice na chapa de Bolsonaro, general
Hamilton Mourão, também colecionou uma série de polêmicas, afirmando, por
exemplo, que o presidente da República eleito pode
dar um "autogolpe" com o apoio das Forças Armadas se avaliar
que o Brasil vive uma situação de anarquia.
Mourão também disse que o neto é um "cara
bonito" porque houve o "branqueamento
da raça"; chamou o 13º salário de "jabuticaba";
e disse que o brasileiro herdou
a "indolência" do índio e a "malandragem" do africano.